A crise já chega à China
Não é para brincar, muito pelo contrário.
A crise pode ser capitalista, mas a verdade é que as ondas que provoca já têm repercussão na Economia chinesa.
Como se adivinha, ela "está muito dependente da procura externa", e "a baixa nas exportações devido à crise internacional poderá ter um impacto negativo" na economia do país, afirma o governador do Banco Central da China.
Imaginamos até que ponto as exportações são importantes, basta ver a inundação de produtos «made in China» por esse mundo fóra. Mas que um país dito ‘socialista’ tenha a sua economia tão entrelaçada com a dos capitalistas é interessante.
A crise pode ser capitalista, mas a verdade é que as ondas que provoca já têm repercussão na Economia chinesa.
Como se adivinha, ela "está muito dependente da procura externa", e "a baixa nas exportações devido à crise internacional poderá ter um impacto negativo" na economia do país, afirma o governador do Banco Central da China.
Imaginamos até que ponto as exportações são importantes, basta ver a inundação de produtos «made in China» por esse mundo fóra. Mas que um país dito ‘socialista’ tenha a sua economia tão entrelaçada com a dos capitalistas é interessante.
8 comentários:
Olá!
tenho estado sem net, e hoje vim experimentar se já estava bem, de maneira que à laia de brinde, apanhas com os meu comentários muuuuito cedo!
Oh menina, mas queres capitalismo mais lesivo dos direitos dos trabalhadores do que ali...?
Podem chamar-lhe o quiserem, mas socialismo é que não é!
Sem dúvida RS, Tinha mesmo que lá chegar, pois não basta ter um cartão a dizer que se é, ou está no socialismo, o que é preciso é praticá-lo, até nos mais comezinhos actos.
Taditos...
Devem estar agora a pensar numa vigésima via para o dito...
Eles não devem ter cartão, têm o livrinho vermelho, será?
:D
E a crise chega a todos, tá visto!!!
Cartões têem e muitos,o livro vermelho encontra-se com muita sorte c num alfarrabista, muitos nem sabem o que é.De qualquer forma a atitude a meu ver chinesa é curiosa, e significativa dos laços que pretende manter.Mas tambem não é ainda de assustar, prevê-se lá um crescimento para alem de 9% para o próximo ano.Vamos a ver...
Cartões têem e muitos,o livro vermelho encontra-se com muita sorte c num alfarrabista, muitos nem sabem o que é.De qualquer forma a atitude a meu ver chinesa é curiosa, e significativa dos laços que pretende manter.Mas tambem não é ainda de assustar, prevê-se lá um crescimento para alem de 9% para o próximo ano.Vamos a ver...
É natural quando 47% do PIB das economias asiáticas (ex-Japão), em 2007, foi proveniente das exportações. Aliás, embora tecnicamente se defina recessão para 2 trimestres consecutivos de crescimento negativo, o caso asiático (novamente ex-Japão) é algo diferente devido à pirâmide populacional e ao forte crescimento da mão-de-obra que chega ao mercado de trabalho. É assim já "assustador" que a China vá apenas registar um crescimento económico de 7,9% em 2009, segundo as previsões mais recentes. Claro que isto ainda pode ser revisto em baixa...
Ainda hoje lia que a 3ª maior fabricante de alumínio (chinesa) viu os seus lucros caírem 95%.
Ninguém está a salvo desta crise devido à globalização. Está tudo interligado o que significa, também aqui, que as alavancagens foram feitas "globalmente" e agora está a decorrer o processo inverso para além do estoiro de várias bolhas: imobiliário, mercados de capitais, mercado de câmbios, matérias-primas, etc... Como alguém já disse, poderá ser esta a crise das crises, ie, reuniram-se as condições necessárias para a tempestade perfeita.
Lendo as notícias não analíticas mas que difundem os dados, vê-se que o mercado bolsista nipónico atingiu o valor mais baixo dos últimos 26 anos, o euro está nos níveis mais baixos dos últimos 30 meses, o petróleo recua para baixo dos $60 em todas as frentes, a maioria das commodities está a vir por aí abaixo, etc etc etc etc.
Porque é que a China havia de ser diferente? É um bocado como nós, Portugal sempre escapou das crises graças à procura externa. Ora sem ela e com um governo coarctado pelos critérios de convergência (60% do PIB dívida pública e 3% défice orçamental), até fiquei admirado com as medidas que foram anunciadas e a folga "encontrada" para esse estímulo à economia nacional (é outra das vertentes quando tudo o resto está pelas ruas da amargura, o Estado tem o papel de reactivar a economia...).
Mais uma vez um boa explicação do meu convidado de honra!!!
'Brigada, Miguel!!!!
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