sexta-feira, outubro 03, 2008

Azarinho (é um azar pequenino)


A história em si não me interessa muito nada.
Afinal são questões internas de um partido e é lá com eles.
Eleições para os órgãos da Juventude de um Partido, neste caso o PSD, deram alguma confusão com um empate rigoroso: o mesmíssimo número de votos para as duas partes.
Zangaram-se, “Isto ainda não é o Zimbabwe”, declara um deles e, numa decisão plena de simbolismo, decidem dirigir-se à sede nacional da Jota para entregarem as chaves das instalações.

Era um acto vistoso e importante.

Só que …

a acção simbólica acabou por sair gorada, uma vez que não se encontrava ninguém na sede da JSD a quem pudessem entregar as chaves - não sei se avisados se puseram ao fresco, se quem lá foi não teve a cautela de se informar das horas de expediente.
Quem ia imaginar que existiria ali um alfinete - ffff -a postos para furar um balão? Um gesto tão forte! Tão simbólico! É que deixá-las na caixa do correio não tem o mesmo impacto.
Oh, a maldade da vida.



9 comentários:

Anónimo disse...

Esta é de cair para o lado! Essa juventude... :p

cereja disse...

Taditos.
Sabes que não pude deixar de sorrir, a imaginá-los de cara à banda, descorçoados com aquilo da porta fechada.
Não se faz.

Anónimo disse...

Rir do mal dos outros é feio...

Uma das vantagens (entre muitas outras) de não se ter partido é que não nos podem acusar de estar a ser parciais.
Mas olha qe também me ri, de os imaginar de chave na mão a bater com o nariz na porta.

josé palmeiro disse...

Já repararam que serão esses jovens, citados, que irão, em breve, fazer parte da futura geração de políticos?
Para onde é que vamos?

Anónimo disse...

Azarinho, pois.
Eles são pequenitos. O azar condiz!

Anónimo disse...

Pois.
Essa da entrega das chaves tem muito potencial.
Juventude do PS também devia tomar uma posição quando lhe chumbaram a proposta do casamento independentemente da orientação.
Mas não vai ser desta...

Anónimo disse...

Ooooooooh...

Que azar, realmente. Coitaditos.

Alex disse...

Mas devo confessar que esse empate rigoroso transmite uma certa noção de equilíbrio; de resto a culpa foi do guarda nocturno.

cereja disse...

Bem visto Alex! O culpado costuma ser o mordomo, mas neste caso acho que deve ser o guarda-nocturno!....