Auto-prendas
Um cartão de crédito é muito bom porque dá para comprar tudo quase tudo.
Desde que exista fundo para as dívidas que se vão fazendo com ele, viva o cartão!
E, pelos vistos, a falta de fundo dos cartões de crédito da Gebalis era coisa que não preocupava os seus administradores. Com o cartão dessa empresa pagavam aquilo que desejavam mesmo que, como agora se vem a saber, isso não tivesse rigorosamente nada a ver com bens necessários para o funcionamento da Gebalis - Gestão de Bairros Municipais de Lisboa.
Vejamos o que se encontrou pago com esses cartões:
O «Grande Livro do Bebé», um Cd «Kind of Blue - Miles Davis», DVDs de Woody Allen ou de o «Segredo de Brokeback Mountain», além de um conjunto de caneta e esferográfica de marca Mont Blanc, estas no valor de 1.700 euros
Isto das canetas era para assinar os recibos quando se passava com o cartão nas lojas, parecia mal uma bic cristal...
Claro que também precisavam de comer (apesar de terem subsídio de refeição) de modo que com os cartões foram pagando «refeições, próprias ou com amigos, em dias úteis, fins-de-semana, feriados ou férias».
E por outro lado se iam de férias ao estrangeiro, Madrid, Sevilha, Belfast, Viena, Dublin e Rio de Janeiro, isso também não saía do seu vencimento, há cartões de crédito, não?...
Além de que eram bastante generosos com o dinheiro da empresa: 452 cheques-brindes, na FNAC, no valor total de 4.520 euros, para presente de aniversário dos funcionários, ou 20 vauchers de fim-de-semana, com alojamento por 2 noites em bons hotéis, num total de 4.000.00€, destinados a serem oferecidos a quadros da empresa.
Assim é que é!
Não há como manter os trabalhadores contentes!
Desde que exista fundo para as dívidas que se vão fazendo com ele, viva o cartão!
E, pelos vistos, a falta de fundo dos cartões de crédito da Gebalis era coisa que não preocupava os seus administradores. Com o cartão dessa empresa pagavam aquilo que desejavam mesmo que, como agora se vem a saber, isso não tivesse rigorosamente nada a ver com bens necessários para o funcionamento da Gebalis - Gestão de Bairros Municipais de Lisboa.
Vejamos o que se encontrou pago com esses cartões:
O «Grande Livro do Bebé», um Cd «Kind of Blue - Miles Davis», DVDs de Woody Allen ou de o «Segredo de Brokeback Mountain», além de um conjunto de caneta e esferográfica de marca Mont Blanc, estas no valor de 1.700 euros
Isto das canetas era para assinar os recibos quando se passava com o cartão nas lojas, parecia mal uma bic cristal...
Claro que também precisavam de comer (apesar de terem subsídio de refeição) de modo que com os cartões foram pagando «refeições, próprias ou com amigos, em dias úteis, fins-de-semana, feriados ou férias».
E por outro lado se iam de férias ao estrangeiro, Madrid, Sevilha, Belfast, Viena, Dublin e Rio de Janeiro, isso também não saía do seu vencimento, há cartões de crédito, não?...
Além de que eram bastante generosos com o dinheiro da empresa: 452 cheques-brindes, na FNAC, no valor total de 4.520 euros, para presente de aniversário dos funcionários, ou 20 vauchers de fim-de-semana, com alojamento por 2 noites em bons hotéis, num total de 4.000.00€, destinados a serem oferecidos a quadros da empresa.
Assim é que é!
Não há como manter os trabalhadores contentes!
4 comentários:
Quanto mais se vai sabendo pior cheira...
Está na cara que os senhores administradores tinham os cartões todos juntos, e confundiam os pessoais com os da empresa.
Vais ver que às tantas pagaram despesas importantes da empresa com o seu cartão privado...
É um tanto ridículo.
DVDs (e com o bom gosto de serem do Woody Allen) CDs, canetas, pfff...
É que nem são despesas que justifiquem usar-se este cartão (já as viagens e os vauchers em Hotéis de muitas estrelas é outra conversa) aquilo de facto deve ter sido engano. Uma pessoa não vai 'sujar-se' por umas dezenas de euros...
Para além de descarados e chorudos, vencimentos, os administradores, com a atribuição destes cartões conseguem ter mais um rendimentozinho, extra.
Comparado com o que a maioria ganha, não é de desprezar..., é um roubo!
Pois é isso que escandaliza, Zé.
O exemplo dos almoços é típico: se querem fazer almoços opíparos pagos pelo crédito da empresa, então não deviam ter direito a subsídio de refeição!!!!
Aliás num trabalhador «normal» o subsídio só corresponde ao dia em que trabalhou - portanto se se prova que teve a refeição paga de outra forma isso devia saltar.
E por aí fóra...
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