Guerra quente?
Muitas vezes na disputa política, os candidatos parece que querem sobretudo «marcar a diferença».
Quase dá a ideia de que nem pensam bem naquilo que dizem, o que é importante é mostrar que as suas ideias são o contrário das do adversário.
Agora, mas eleições americanas, a candidata a vice-presidente republicana, saiu-se com uma extraordinária: se a Rússia se portar mal, porque não declarar-lhe guerra?
É certo que as posições russas em relação à Geórgia são bem discutíveis. É também verdade que a Rússia da actualidade ainda age como se fosse a potência que a URSS foi. Concordamos que, muitas vezes, toma altitudes inaceitáveis.
Mas quando se fala em ‘inaceitáveis’ essa aceitação ou não, é pela sociedade toda, pelas Nações Unidas, que deveria dispor de meios de chamar um país, qualquer país, que ande a agir mal, à razão.
Ou essa função é afinal dos EUA?
O que pensaria a Sra Sarah Palin se fosse o contrário? Se perante uma acção cometida pela sua terra, que a Rússia considerasse errada, esta se propusesse a fazer uma declaração de guerra?!
É tão idiota que é o tipo de declaração que vai soar como um tiro no pé, vai recair sobre quem a produziu.
Quase dá a ideia de que nem pensam bem naquilo que dizem, o que é importante é mostrar que as suas ideias são o contrário das do adversário.
Agora, mas eleições americanas, a candidata a vice-presidente republicana, saiu-se com uma extraordinária: se a Rússia se portar mal, porque não declarar-lhe guerra?
É certo que as posições russas em relação à Geórgia são bem discutíveis. É também verdade que a Rússia da actualidade ainda age como se fosse a potência que a URSS foi. Concordamos que, muitas vezes, toma altitudes inaceitáveis.
Mas quando se fala em ‘inaceitáveis’ essa aceitação ou não, é pela sociedade toda, pelas Nações Unidas, que deveria dispor de meios de chamar um país, qualquer país, que ande a agir mal, à razão.
Ou essa função é afinal dos EUA?
O que pensaria a Sra Sarah Palin se fosse o contrário? Se perante uma acção cometida pela sua terra, que a Rússia considerasse errada, esta se propusesse a fazer uma declaração de guerra?!
É tão idiota que é o tipo de declaração que vai soar como um tiro no pé, vai recair sobre quem a produziu.
8 comentários:
É claro que está louca.
É o Alberto João Jardim de lá. Abre a boca e diz o que lhe passou no momento pela cabeça!
Concordo inteiramente com o que dizes, aliás como com o qiue diz a Mary.
Já agora e só para lembrar, não são os EUA peritos em actuar, ilegitimamente, em paises independentes?
Não é, aquele presidente georgiano, aliás honestíssimo, um produto dos States?
Se os EUA e a Rússia fossem mesmo vizinhos (assim, por exemplo, a Rússia fosse o Canadá, ou coisa assim) era quase caso para dizer «eles que se entendam!»
Mas há uma catrefada de países aqui no meio que se lixariam ainda mais que o mexilhão.
A gaja tá parva, é claro.
As posições da Rússia em relação à Geórgia são discutíveis? Talvez, mas o facto de ter existido uma agressão militar por parte da Geórgia está a ser convenientemente esquecida pelos media ocidentais...
E não é um factor a considerar irrelevante tendo em conta a proximidade das eleições americanas, como o Putin muito bem sugeriu.
Cliquei na foto.
Bomba atómica em Nagasaki!!!!
Há tendência a esquecer que se deitaram mesmo bombas atómicas e foram os EUA a fazê-lo...
Mas será que não se aprende nada?!
Decerto, Zé e Shark, o senhor presidente georgiano nem é exactamente flor que se cheire... E os media adoram realçar uma faceta deste conflito, deixando a outra na penumbra.
É bom que façam este tipo de declarações já que seria uma tragédia a eleição dos republicanos...
Mas possível, Miguel.
A gente gosta de wishful thinkings, e esses vão na direcção dos democratas, mas...
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