Contagem decrescente
Há dois momentos nesta altura do ano em que, inevitavelmente, se entra em contagem decrescente.
O primeiro é nos dias ANTES de se ir para férias. Os preparativos. A escolhas. (isto faço quando voltar; isto tenho de fazer antes de ir…) A importância relativa que as coisas assumem (quero lá saber! Depois de amanhã já estou em férias…!) As expectativas. Os votos de que haja algumas surpresas para quebrar a rotina, mas das boas…
O segundo momento é no FINAL das férias.
Claro que estas sensações só fazem sentido quando estas são de um tamanho razoável. As mini-férias de 3 ou 4 dias que conseguimos durante o ano, não chegam para tanta sensação, essas vivem-se e pronto. Mas nas «grandes», nas férias de um mês, pelo menos eu, todos os anos passo por esses momentos .
E estou agora na tal contagem decrescente do fim. Pensando, «na quarta que vem já estou a fazer isto e aquilo», ou «não me posso esquecer de assim que chegar ir buscar o aparelho tal que ficou a consertar», ou «que gaita, este ano a minha fada-do-lar tirou férias até meio de Setembro e vou ter a porcaria do arranjo da casa à minha espera»…
Mas sobretudo pensando em aproveitar todos os momentozinhos «oxalá o tempo se mantenha bom», «vamos ver se ainda há tempo de fazer a visita aos X, e se eles estão cá», «ai que estou a espirrar, agora não me apetece nada apanhar uma constipação que me estraga os últimos dias!», ou seja, os dias apanham outra dimensão com esta nuvem pairando de que … são os últimos!
Bem se diz «Para onde vais? Vou p’rá festa!!!» «De onde vens? Venho da feeestaaa…»
O primeiro é nos dias ANTES de se ir para férias. Os preparativos. A escolhas. (isto faço quando voltar; isto tenho de fazer antes de ir…) A importância relativa que as coisas assumem (quero lá saber! Depois de amanhã já estou em férias…!) As expectativas. Os votos de que haja algumas surpresas para quebrar a rotina, mas das boas…
O segundo momento é no FINAL das férias.
Claro que estas sensações só fazem sentido quando estas são de um tamanho razoável. As mini-férias de 3 ou 4 dias que conseguimos durante o ano, não chegam para tanta sensação, essas vivem-se e pronto. Mas nas «grandes», nas férias de um mês, pelo menos eu, todos os anos passo por esses momentos .
E estou agora na tal contagem decrescente do fim. Pensando, «na quarta que vem já estou a fazer isto e aquilo», ou «não me posso esquecer de assim que chegar ir buscar o aparelho tal que ficou a consertar», ou «que gaita, este ano a minha fada-do-lar tirou férias até meio de Setembro e vou ter a porcaria do arranjo da casa à minha espera»…
Mas sobretudo pensando em aproveitar todos os momentozinhos «oxalá o tempo se mantenha bom», «vamos ver se ainda há tempo de fazer a visita aos X, e se eles estão cá», «ai que estou a espirrar, agora não me apetece nada apanhar uma constipação que me estraga os últimos dias!», ou seja, os dias apanham outra dimensão com esta nuvem pairando de que … são os últimos!
Bem se diz «Para onde vais? Vou p’rá festa!!!» «De onde vens? Venho da feeestaaa…»
8 comentários:
Tá bem, a festa está a acabar...
Mas será como canta o Chico «Foi boa a festa, pá!»
E aproveita esses últimos dias.
Vais ver que o tempo se mantem bom, não apanhas nenhuma constipação e até vais gostar de «voltar à civilização...)
O melhor era não haver fárias.
Assim não acabavam.
Também não começavam...
:)))
Não ligues. é tal como dizes, são dois momentos...'simétricos'!
Lembram-se quando éramos putos?... As férias nessa altura eram tão grandes (3 meses?) que a gente quando chegava ao fim já suspirávamos por voltar a casa e até à escola.
Depois havia o início das aulas, o encontro com os colegas e amigos, era formidável!!!! O que eu gostava desse reencontro!
Que saudades...
Vim cá cedinho, pois estou de abalada, até ao Alentejo, para matar saudades da minha terra. Sai para deixar, na "sesta", a informação, regresso e já cá estás com três comentários.
Olha amiga, só faço votos para que, ao chegares ao meu estado, tenhas as sensações que eu tenho, para dispôr do tempo, a meu belo prazer. A única limitação prende-se com o outro "tempo", que, como as coisas andam, às vezes não chega.
Um bom fim de férias, é o que te posso desejar.
Mas não só com as férias, às vezes com outras coisas, também se "sofre" por antecipação.O presente é "estragado"ou pelo passado ou pelo futuro.Porque diabo as pessoas não se deixam simplesmente viver?(é uma pwrgunta genérica não implica qq. conselho ou critica)AB
Sabes que eu tenho sempre essa sensação....todos os benditos domingos, aí por volta das seis da tarde. Sofrer por antecipação é o meu forte!
Aproveita mas é bem os últimos cartuchos, até ao finzinho e...bom regresso!
Olá, olá!!!
(uma das coisas boas que vai ter 'o regresso' é poder responder logo quando vocês deixam aqui as opiniões; isto de só responder no dia seguinte tira muito do gozo!)
Querida AB, estás cheiinha de razão. Tanta e tanta vez a gente sofre por antecipação, e umas vezes com razão outras sem ela, mas de qualquer modo é um 'sofrimento' parvo e inútil...
Zé, aproveita essa estadia no Alentejo. Que sorte teres tantos poisos e em locais excelentes!
Mar - que bom andares a passar por cá, e ainda por cima agora que eu não tenho visitado o Ponto... mas já expliquei que não é por falta de vontade e sim pelo preço desta coisa. Vou aproveitar sim. 'Brigada!....
King - foi mesmo boa a festa, pá. Se não não seria festa. A outra também FOI boa...
Sem-nick - olha que isso de não haver uma coisa boa para depois não acabar é do caraças! Hoje estás um tanto... pessimista! Mary - claro que a civilização tem coisas boas. Eu gosto. Mas... queria tudo!|
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