quinta-feira, junho 12, 2008

Os desastre de Sofia de Emiéle


Eu sou um tanto desastrada.
Quem me conhece já aceita isso como parte de mim. Tenho uma certa altura, olhos castanhos, cabelo… (enfim isso da cor pode mudar), e sou desastrada.
Tropeço nas coisas, avalio mal a distância das ombreiras das portas, ando a correr e meto os pés nos buracos da rua, etc, etc. Sou assim, pronto!

É claro que, como qualquer animal de hábitos, se estou no meu habitat defendo-me muito melhor, e as coisas disfarçam. Mas desde o início da semana que mudei de ninho. E, naturalmente que tudo se agrava.

1 - Os armários ‘desta’ cozinha têm uma altura diferente dos da minha. Donde, os galos na minha cabeça começam a fazer alguma vista…

2 – A casa de banho é mais pequena do que estou habituada e sobretudo a banheira não tem tapete anti-escorrega. Depois de dois sustos, decidi pôr uma toalha no fundo e no final do banho deixá-la a secar, que isto ainda acabava mal…

3 – Nunca me habituei bem às canadianas. Agora que só ando com uma, aquilo até parecia que escorregava. Ontem o fisioterapeuta examinou-a e disse-me que a ponta de borracha estava ‘careca’, aquilo era mesmo um patim. Até estranhou como é que eu não escorregava ainda mais com aquela prótese!
(é que estou habituada a escorregar!)
4 – Coloquei a louça na máquina e pu-la a funcionar. Quando a tirei achei que estava um tanto gordurosa, mas dei o desconto da diferença de máquinas. Lá achei que a minha seria melhor. Ontem quando ia pôr a segunda carga, ao colocar a pastilha de detergente no sítio, encontrei a primeira intacta. Fui verificar, quando ‘lavei’ a primeira vez tinha feito um programa para enxaguar…

5 – O molho de chaves que me deram tem uma fita comprida, é daqueles que se penduram ao pescoço. Ontem, para ser mais prático, usei-o nessa função, pendurado ao pescoço para não perder as chaves. Chego à porta, meto a chave na fechadura, dou a volta, e empurro a porta. Estão a imaginar: empurro a porta e o meu pescoço também! Aguentei-me no último segundo.


Bem, tinha ainda mais para contar, mas tenho vergonha!

Sniff...


14 comentários:

Anónimo disse...

Deixa lá a seguir aos "desastres" vem "As meninas exemplares" e depois "As férias".Segundo a ordem da Condessa.AB

Anónimo disse...

Como a gente ri-se sempre com o mal alheio, cá cumpri essa lei - umas boas risadas.
E, já agora, conta mais, das que dizes que dizes que tens para contar, mas tens vergonha!.
Vá lá...

cereja disse...

Será? Não se é essa a ordem... Creio que As Meninas foram o primeiro :D mas quanto às férias não era mau!

Oh King, tu és mau! Mas se queres saber outra, o meu desodorizante tinha acabado e vi aqui um, da minha amiga, com bom aspecto e decidi usá-lo. Depois de pôr estranhei o resultado e fui ver com mais atenção - era uma embalagem pequenina de laca de cabelo!!!!!!!!

josé palmeiro disse...

Escreves um post destes, acrescentas um comentário em que dizes usar laca me vez de desodorizante e não queres que a gente se ria?
Vê lá o que acontecia se fosses daquelas que não rapam os pêlos debaixo dos braços, e lhes punhas laca, nem as canadianas, desculpa, as muletas, podias usar.
Ainda sobre a cozinha, é altura de começares a uasr um capaçete, como o guarda-redes da Répública Checa.

josé palmeiro disse...

Mas para que não fiques triste, deixa lá que aqui o artista, já lavou os dentes, com creme de barbear!
Nem te conto, uma maravilha.

Alex. disse...

Já consideraste a hipótese de te deslocares com uma luz azul giratória no chapéu, uma sirenezinha no relógio e com uma T-shirt a dizer "Zona de Desastre"?

cereja disse...

Alex, essa da luzinha fez-me lembrar uma amiga minha que há nos me dizia que eu para ser completa para as crianças pequeninas gostarem de mim só me faltava uma luz a acender e apagar, porque tinha (na altura) cabelos compridos para puxarem, óculos para atirarem ao chão, e costumo usar colares vistosos para se agarrarem. Com a tal luz a acender e apagar ficava completa!!!
Zé, e a que sabia?.... :D

Anónimo disse...

Mas é mesmo para rir, ou não?!
Olha que tu tem mas é cuidado na banheira, ouviste? Nem sei como é que a tua amiga não tem tapete, porque essa loiça com a espuma dos sabonetes fica um perigo.
Mas adorei foi essa da chave, empurrares a porta sem tirares a chave!!! LOL!!!

Anónimo disse...

Sensacional!
O que me ri!

Mar disse...

LOL! Tadinha da Emiéle dependurada na porta...(mas olha lá, como é que tu saltas para dentro da banheira com a perna em recuperação é que a mim me faz espécie...e ainda por cima sem tapete!!!)

cereja disse...

Beeeem... Ó Mar eu não salto, exactamente! Recuperei bem, mas não tanto. Sento-me na borda e e rodo as pernas. Mas essa coisa do tapete realmente assustou-me, porque parece que ia escorregar. Por isso lá inventei a toalhinha no fundo. :D
Acho que me vou safar desta, mas ainda demora ate´me sentir bem. Uma chatice!

méri disse...

Tu vê lá se estragas tudo!
Não me ri da banheira nem dessa de andares com uma canadiana careca :(
São duas ratoeiras muito perigosas.
Com as chaves ri-me mesmo, mas podia ser um 31!
Vê lá se te cuidas!

cereja disse...

Olá Méri! Já calculava que me achasses imprevidente, mas olha que eu não sabia mesmo que a canadiana não estava bem! Emprestaram-ma e parti do princípio que estava em condições; agora que me avisaram já pedi que me substituissem a ponta e estou encantada com esta nova. Segura o chão de uma maneira completamente diferente, a borracha é macia e não dura como a outra.
Quanto à banheira, eu ia com muito cuidado, mas logo no primeiro dia vi que podia ser perigoso e inventei o tal sistema.
Tá tudo sob controlo :)))

saltapocinhas disse...

só vim aqui para não ficares com 13 comentários, ihihih!!