«NÚM3ROS»

Já aqui o disse várias vezes que a minha relação com a matemática é cerimoniosa.
Tenho-lhe o maior respeito, admiro-a de longe e utilizo-a no meu dia a dia, como toda a gente, mas... em pequeninas doses. Sei fazer umas contas simples e o tipo de cálculos que uma «criança de 10 anos», do tal programa, também faria. E ponto final.
Por outro lado acho graça a histórias policiais e portanto vou vendo a algumas das séries deste tipo que encontro nas TVs, sobretudo em canais de entretenimento, apesar de começar a pensar que andam a exagerar. São CSIs de diversos locais, e o Sem Rasto, e o Mentes Criminosas, e o Investigação Criminal, e o Rituais Assassinos, e a Patologista, e o Ossos, uff… Acho piada mas não tanta!!!
Mas a umas destas séries acho-lhe algum interesse, exactamente por misturar essa brincadeira das histórias criminais com… a matemática. Chamam-lhe Números (escrita núm3ros, para brincar com o nome) e o “investigador” principal convidado é um professor de matemática, super-inteligente como teria de ser, que soluciona todos os problemas através de equações e fórmulas interessantes e completamente incompreensíveis para mim. Para mim e, para bem do meu ego, para os seus colegas de equipa!…
Mas fico completamente fascinada quando, depois de ver os polícias “normais” debaterem-se com a incapacidade de descobrirem quem era o patife que praticava aquelas maldades hediondas, o nosso jovem matemático pega num giz e escreve umas fórmulas cabalísticas concluindo que devem procurar o tipo nesta área, e é uma pessoa com estas e aquelas características porque aquilo é infalível.
E é mesmo.
Matematicamente certo, como se diz!…