sábado, abril 19, 2008

Um assalto que não lembra a ninguém

É uma historieta «fait-divers», mas curiosa:
Segundo conta o assaltado, o pobre empregado da gasolineira,
dois dos assaltantes prenderam-lhe as mãos com braçadeiras plásticas e vendaram-no com fita adesiva.
Enquanto isso, o outro elemento do grupo ficou junto às bombas e, sempre que um cliente chegava, fazia-se passar por funcionário da empresa e satisfazia o pedido, desde que o automobilista não pagasse com cartão de crédito ou multibanco.

Ora afinal, fartaram-se de trabalhar – umas duas horas - e tiveram um lucro de 500 €…
Se o dividiram por todos, quase não deu para a despesa: pistolas, fita adesiva, braçadeiras…

E não deu para pagar o susto do pobre empregado!




7 comentários:

josé palmeiro disse...

Não deu em nada, a não ser o susto do empregado verdadeiro, mas mostraram civilidade, o que já é uma virtude. Coisas do Portugal profundo, ou p'ró fundo!

Anónimo disse...

Boa ideia pa. E facil e não faz mal a ninguem.

Anónimo disse...

Ha, já agora revelo que em matéria de roubos a minha maior ambição era roubar um quadro num museu importante. Mas não tenho QI para isso.

Anónimo disse...

Que chic, FJ!
eu se fosse pintora oferecia-te um. espera aí, tu gostavas era de roubar assim como se vê nos filmes, né? Então como oferta não vale...
Mas realmente esta história acaba por ser cómica, a não ser pelo susto do 'caixa'. E, «quem rouba a gasolineira»...

cereja disse...

:)))
Como é Mary «Ladrão que rouba a gasolineira tem...» eu nem digo o resto que ainda dizem que incito ao crime!

Anónimo disse...

Oh Fj tens dignissimos antecessores nessa coisa do desejo de roubos de quadros.Ali por Montparnasse, no perido boemio, houve uma tentativa com a Gioconda...e umas prisões e o quadro andou de um lado para o outro e foi devolvido ou deixado num sitio qq já não me lembro,mas lembro-me que as figuras eram todas de gabarito intelectual reconhecido a começar em poetas e acabar ao que parece no próprio Picasso.Parece que até alguns ortodoxos como o Breton estiveram metidos na história.AB

Anónimo disse...

Pois é ab, mas é mesmo o gabarito inteletual que me falta. Aquilo deve ser de uma complexidade enorme, embora sempre tenha defendido que todas as seguranças t~^em um ponto fraco.
Mary fico enternrcido, mas o gozo seria mesmo o roubo, e sair do museu com o quadro debaixo do braço.Enfim não faz mal a ninguem, e sempre estou uns momentos sem pensar no Sporting.