segunda-feira, abril 21, 2008

Nunca é tarde para se casar divorciar

E esta passa-se na nossa terra.

A D. Maria Custódia, tem a bonita idade de 94 anos. É pessoa simpática, bem disposta e risonha. Vive numa aldeia lá bem no norte. Criou dois filhos, sozinha, porque o marido lhe desapareceu há 57 anos. Como nunca mais o viu, logicamente concluiu que deveria ter morrido, e há anos!
Qual não é o seu espanto, quando recebe uma citação para se apresentar em tribunal! Que susto! Com 94 anos, estão a imaginar…?
O que se terá passado?
Sucede apenas, que… o morto se queria divorciar
Este marido infiel, também de mais de 90 anos, lembrou-se agora de que era boa ideia dar a liberdade à mulher (ou será que é ele que deseja casar?) Por acaso sempre pensei que um abandono do lar durante quase 60 anos fosse considerado um divórcio.
Se isso não é divórcio, então o que é um divórcio?...
Seja como for a D. Maria Custódia foi já tratar da actualização do bilhete de identidade.

11 comentários:

Anónimo disse...

A senhora pareceu-me bem simpática.

Sabes que mais, se fosse eu fazia birra e não lhe dava o divórcio. Velho tonto e burro.

Anónimo disse...

Embirrar e azedar com aquela idade?ná!Divórcio dado e exigencia de pensão de alimentos retroactiva...AB

Anónimo disse...

A história se a formos ler na origem, é maravilhosa e um exemplo da capacidade de resistência e da fibra e tantas mulheres que existiam e existem por esse país fóra!
Cabrão do marido, como diz a AB, ela devia era exigir-lhe uma pensão retroactiva, ainda por cima com as dificuldades que tem neste momento. Porque não se admirem que o gajo tenha realmente alguns bens e esta fantasia aos noventas e muitos seja para os deixar a alguém!

Anónimo disse...

E lá te estraguei a leveza da história ao levá-la para o sério...
Mas rebobinando tudo:
Um divórcio nesta idade é que é bem vindo! Viva a D. Custódia e muitos parabéns!

josé palmeiro disse...

Vi a reportagem e deliciei-me com a D. Custódia.
Quanto ao facto, tanto a AB como o King, já disseram tudo e eu, concordo com eles.

Anónimo disse...

Ai valha-me aí um santo qualquer que eu hoje parece que ando a asneirar com a pobre AB. Desta vez, reli o meu comentário e uma vírgula faz toda a diferença. Ainda por cima porque escrevi um palavrão, que não é meu costume, mas achei que ali se justificava. A vírgula que eu devia tirar está entre «como diz a AB» e «ela devia era exigir-lhe uma pensão retroactiva».
A invectiva ao gajo é da minha responsabilidade a pobre AB não disse nada, mas até parecia...

Está emendado agora?

Anónimo disse...

E viva a D. Custódia que vai festejar os 100 (ela está à espera disso!) livre como um passarinho :)))

Anónimo disse...

OH King,por quem és,não te inibas que eu não escrevi o palavrão mas podia perfeitamente ter escrito....AB

Anónimo disse...

Também eu, King e AB. Velhinho, velhinho mas deixou a mulher com dois filhos, pirou-se e agora «acordou» e ainda em certa medida para a chatear.
O raio do velho!
E esta valente, notem o que se conta: «Durante 20 anos era quem trazia o correio e mercearia de Amarante até Canadelo, fazendo quase 40 quilómetros por dia, mais de seis horas de viagem no total». Afinal o trabalho deve dar saúde, chegar aos 94 depois de uma vida destas!

cereja disse...

A história só tem alguma graça pelo bom humor da protagonista e pela idade dos actores da cena. Mas eu até nem deixei aqui uma foto mais 'a sério' de uma velhinha de lenço (ainda a tive posta no rascunho..) porque queria dar um ar mesmo leve à notícia.

Anónimo disse...

O que vale é a senhora ser tão simpática e de bom humor. É que não me admirava se, como começou por dizer a Ciranda, se tivesse pior feitio dissesse que não lhe dava o divórcio, não senhor!
Porque essa questão tem água no bico, e a «água» só pode ser dinheiro...