Culturas Diferentes
Enviaram-me há pouco um fw, que destaco entre os muitos que costumo receber, porque tinha uma frase históriazinha importante:
Alguém estava colocando um ramo de flores sobre um túmulo quando reparou num chinês que colocava um prato de arroz no túmulo ao lado.
Não resistiu a perguntar
– «Desculpe, mas acredita que o seu defunto vem comer esse arroz?»
E ouviu como resposta
– «Sim. Quando o seu vier cheirar as suas flores.»
Não é preciso muito mais para nos fazer pensar.
Há actos que se praticam em determinadas culturas de um modo automático, sem se porem em causa nem reflectirem neles, porque sempre assim de fez e nos parece natural Ao mudarmos para outro ambiente cultural, o caleidoscópio dá uma pequena volta e tudo se arruma de outra forma.
O respeito pelo que é diferente é algo que se aprende, não é inato, muito pelo contrário. Quanto mais educada e culta uma pessoa é mais compreensiva e tolerante deve ser.
E essa educação para a diferença deve vir de bem cedo, desde a escola, desde os modelos com que convivem em casa, desde os seus primeiros contactos.
E pode ajudar o experimentar «entrar-na-pele-dos-outros», como esta história das flores e da comida, entender que se somos todos ‘marcianos’ talvez afinal sejamos é todos bem humanos.
Alguém estava colocando um ramo de flores sobre um túmulo quando reparou num chinês que colocava um prato de arroz no túmulo ao lado.
Não resistiu a perguntar
– «Desculpe, mas acredita que o seu defunto vem comer esse arroz?»
E ouviu como resposta
– «Sim. Quando o seu vier cheirar as suas flores.»
Não é preciso muito mais para nos fazer pensar.
Há actos que se praticam em determinadas culturas de um modo automático, sem se porem em causa nem reflectirem neles, porque sempre assim de fez e nos parece natural Ao mudarmos para outro ambiente cultural, o caleidoscópio dá uma pequena volta e tudo se arruma de outra forma.
O respeito pelo que é diferente é algo que se aprende, não é inato, muito pelo contrário. Quanto mais educada e culta uma pessoa é mais compreensiva e tolerante deve ser.
E essa educação para a diferença deve vir de bem cedo, desde a escola, desde os modelos com que convivem em casa, desde os seus primeiros contactos.
E pode ajudar o experimentar «entrar-na-pele-dos-outros», como esta história das flores e da comida, entender que se somos todos ‘marcianos’ talvez afinal sejamos é todos bem humanos.
5 comentários:
Muito bem visto!
E o exemplo é perfeito.
Pois é.
De vez em quando lá vem um fw que faz pensar, e este é muito bom.
As minhas antecessoras já exprimiram o meu pensamento, obrigado.
Bom dia para ti e também para elas!
Gostei mesmo muito da reflexão.
O que é «diferente» parece absurdo. É giro inverter o olhar, de facto.
E é um exercício que daria para muitas outras situações...
Ainda bem que gostaram da história...
Achei que assentava como uma luva no que queria dizer.
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