A informação que continua a faltar
Para quem dizia que mudava o ministro mas ficava tudo na mesma, poderá sentir que em parte tem razão.
É certo que hoje é parangona nos jornais que o Presidente do INEM foi ao ar mas claro que só isso é apenas o rolar de uma cabeça, o importante é a reestruturação daquele serviço.
E falar em reorganização é por todo o lado, nesse aspecto do rápido socorro no transporte, mas também que depois as urgências respondam com eficiência o que quem as utiliza sabe que muitas vezes assim não é
Mas o que esta nova Ministra não tem de perder de vista é manter o público informado. Esse aspecto, já não direi do diálogo com as pessoas (e eleitores, atenção!) mas ao menos de uma boa informação do que se faz, o que já se fez, o que se pretende fazer e porquê, tem faltado desde sempre a este governo e ainda não entenderam que é um ponto básico.
A senhora tomou posse há 15 dias. Não será muito, mas «os peritos que ajudaram a desenhar a reforma das urgências ainda não foram ouvidos pela nova governante»
Se eles consideram que as suas recomendações não foram bem seguidas mas tinham fundamento, esses estudos devem ser ouvidos. E sobretudo devem concretizar as propostas que complementavam algumas das decisões tomadas mais contestadas.
Sob pena de se recomeçar de novo tudo do zero, e já se está mais do que farto desse detestável sistema!
E, POR FAVOR, tenham o bom senso de informar o que andam a fazer (e, já agora, porquê).
É certo que hoje é parangona nos jornais que o Presidente do INEM foi ao ar mas claro que só isso é apenas o rolar de uma cabeça, o importante é a reestruturação daquele serviço.
E falar em reorganização é por todo o lado, nesse aspecto do rápido socorro no transporte, mas também que depois as urgências respondam com eficiência o que quem as utiliza sabe que muitas vezes assim não é
Mas o que esta nova Ministra não tem de perder de vista é manter o público informado. Esse aspecto, já não direi do diálogo com as pessoas (e eleitores, atenção!) mas ao menos de uma boa informação do que se faz, o que já se fez, o que se pretende fazer e porquê, tem faltado desde sempre a este governo e ainda não entenderam que é um ponto básico.
A senhora tomou posse há 15 dias. Não será muito, mas «os peritos que ajudaram a desenhar a reforma das urgências ainda não foram ouvidos pela nova governante»
Se eles consideram que as suas recomendações não foram bem seguidas mas tinham fundamento, esses estudos devem ser ouvidos. E sobretudo devem concretizar as propostas que complementavam algumas das decisões tomadas mais contestadas.
Sob pena de se recomeçar de novo tudo do zero, e já se está mais do que farto desse detestável sistema!
E, POR FAVOR, tenham o bom senso de informar o que andam a fazer (e, já agora, porquê).
5 comentários:
Deixaste aqui tantos links a fundamentar o que dizias que a gente leva um tempão a ler este post!
Olha, por um lado é vidente que 15 dias depois de assumir o cargo, ainda por cima com fins-de-semana e tudo, a Ministra não pode ter organizado muita coisa. Aquela do INEM era inevitável, a história do telefonema deu cabo do INEM, nem era preciso a ajuda dos Gatos. Mas, concordo muito quando dizes que se o grupo que estudou essa coisa das Urgências tem o trabalho feito e fala uma parte importante dele, era bom saber o que é que falta e se assim as coisas melhoram mesmo.
Se o diálogo do Guterres era demais, este sistema de silêncio é de menos!
Pois é, quem vá ler os artigos que os links indicam, nunca mis sai daqui!
Olhe, Dra. Ana, arregace as mangas e realmente comece a explicar aquilo que vai fazer que a gente agradece!
Sobre este assunto, nem vale a pena falar. A ministra, se é que vai ministrar alguma coisa, devia era começar a actuar. Já sei que alguns vão dizer que o presidente do INEM já se foi, mas isso não é nada, porque o entrosamento entre todas as estruturas, que prestam serviço na área, pura e simplesmente, não existe. Acabei de ouvir, aqui nas notícias locais, que os enfermeiros, nos Açores, já não conseguem emprego, havendo até um grande número de desempregados, tudo motivado pelas mudanças de estatuto dos hospitais e centros de saúde. Ora se temos déficit de prestadores de serviços, na área da saúde, porque há tantos desempregados e outros em vias de formatura, não vêem saídas profissionais para a área de estudos que escolheram. Por outro lado, existe uma quantidade imensa de enfermeiros espanhóis, nas nossas estruturas de saúde.
O que se exige, desta ministra e deste governo, é que apresente obra que se parta para o trabalho de dotar, este país, de um bom e eficiente Serviço Nacional de Saúde, que é isso que está na Constituição, e que se publicite, convenientemente, o que se faz, porque se faz e como se faz. É isso que,TODOS, queremos!
Dizes aqui uma coisa com que concordo muito: o que tem falhado estrondosamente neste governo (para além de muitas outras coisas ) é a capacidade de explicar aquilo que faz. O auge foi o desastrado Ministro da Saúde. Estou convencido - ao desencontro de muita gente - que houve muitas coisas boas, e que ele teve contra si não apenas as forças partidárias, da esquerda mas também da direita, mas muitos interesses autárquicos, e depois a comunicação social em massa! Ninguém resistia a isto. E até parece que antes dele o SNS funcionava na perfeição, as ambulâncias acorriam em segundos, não havia listas de espera para operações, nunca houve bebés que nascessem em ambulâncias, e cada português tinha o seu médico de família...
Que esta reforma se começou desastradamente, pelo telhado em vez de ser pelos alicerces, aí também concordo. Mas que as coisas estavam mal e se tinha de fazer uma grande reforma, não sei como o negam!
Sem concordar inteiramente com ele, apesar de tudo muita coisa do que diz AQUI este blogger, tem razão. E o tipo não é um gajo de direita, na minha opinião.
Não baram no raphael, que o rapaz tem razão.
A gente deixa-se empolgar por raivas muito justificadas, mas quando engloba tudo no mesmo saco, perde a razão. Falem com malta do sector da saúde e olhem que há realmente aspectos que foram varridos como maus e não o são. Entra também aí muito os orgulhos locais e municipais.
O que não quer dizer que não se devesse ter investido muito mais nessa coisa dos bons transportes, nem que fosse por helicópteros.
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