quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Deixar de fumar

Está na ordem do dia.
Por todas as razões conhecidas, há muita gente que deseja deixar de fumar.
Começar é fácil, acabar é difícil, como se sabe.
Vemos agora até na TV, em troca dos velhos anúncios de marcas de cigarros, uns anúncios de pastilhas que “tiram a vontade” ou substituem o cigarro, não sei bem. Claro que desde que se fuma que houve sempre quem às tantas o quisesse deixar de o fazer, mas antigamente o único medicamento era a força de vontade, que nem sempre é suficiente, é verdade… Depois, para além dos remédios, temos os “alternativos”. Conheço várias pessoas que recorrerem a eles – a acupunctura e/ou a hipnose. Para uns resulta, para outros nem isso…
Diz-nos agora o
Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (gosto do nome! Devia haver mesmo muitos mais centros de estudos de várias coisas baseados na evidencia – estou a pensar no desempenho de alguns políticos) que essas técnicas alternativas não são lá grande coisa e que uma abordagem do tabagismo feita por um médico numa consulta "tem 300 vezes mais resultados"
Muito bem.
Se calhar os casos que conheço são os 301 e 302, porque é certo que também há sucessos. Mas também há recaídas e graves, que é até o que tenho encontrado mais por aí.

E, cá por mim, essa da hipnose teria de ser muito, muito bem ponderada. A última coisa de que gostaria era de me entregar de «olhos fechados» ao poder de fosse quem fosse.
Aí a tal dita força de vontade devia saltar com a força toda e começar a actuar.
Mas isso sou eu. Acredito que a cada pessoa o seu método.
E sobretudo o melhor de tudo é nunca começar…


Dentro deste tema, vão ali ao Farpas
Só ele!!!

9 comentários:

Anónimo disse...

O Farpas é o maior!!!
(Já viram a carinha dele em pequenino, lá no Berço?)
Olhem, nestes casos é que eu penso que a ideia do placebo faz sentido. Cada um escolhe a forma de controlar o vício que mais lhe agrada e que o convence.
Mas tudo depende da força de vontade.
Mais nada!

Anónimo disse...

Hipnotizada???...!!! T'arrenego! Nunca, jamais!
Mas também é certo que a tal força de vontade só resulta nalguns casos. É contudo, para mim, o ingrediente fundamental. E ajuda muito o exemplo, por exemplo um casal deixar ao mesmo tempo.

josé palmeiro disse...

Falo por mim.
Já fumei, hoje não fumo!
Tentei vários métodos, desde a redução à substituição e nada deu resultado. Só quando, confrontado com realidades, bem concrectas, me enchi de brios e, dei o maço, acabado de abrir, à primeira pessoa que me pediu um cigarro, juntamente com a caixa de fósforos, nesse tempo era assim. Nunca mais fumei!
Quanto a resultados, bons, sem dúvida! Pois quando adoeci gravemente, o facto de não ser fumador há mais de quinze anos, foi determinante, para a melhoria da situação. De resto, cada um reage como pode e acha melhor. Agora o apresentado, é publicidade barata.

Anónimo disse...

O melhor de tudo é o somatório de força-de-vontade + um-grande-susto!
É remédio santo...

Anónimo disse...

Bem, no caso do Zé Palmeiro, ele já tinha contado, foi ao contrário: a força de vontade evitou o tal grande susto! Ainda bem.

Anónimo disse...

Para mim não foi susto foi preço.Já há vários anos.Mas independentemente de uma "ajuda" do ponto de vista da compensação da nicotina a força de vontade é essencial.AB

ilha_man disse...

Eu também deixei de fumar apenas pela força de vontade...há certas coisas que ajudam: evitar café e alcool...há certos hábitos sociais que levavam-me a fumar, por isso nos primeiros tempos evitei-os...faz 4 anos que não fumo

Anónimo disse...

Apoiado, ilha_man! É que é mesmo para além de tudo o resto uma questão de hábitos sociais.
Evidentemente que quando o vício está com raízes enormes, não tem nada a ver com estar-se sozinho ou acompanhado, mas quando se começa na grande maioria dos casos é para nos integrarmos no grupo.
E se calhar também não seria mau haver uma espécie de "fumadores anónimos" lol! mas, a sério, estarmos com alguém que anda a querer deixar de fumar ajuda muito, sentimo-nos acompanhados...

cereja disse...

Já vi que alguns de vocês visitaram o Farpas. Bonitos meninos, vão que o Farpas merece sempre a visita.
Já viram os «parabéns» ao irmão em linguagem binária??? Só ele!
De resto, claro que cada um tem os seus truques. O Ilha_man tem toda a razão, o fumo começa sempre por ser um acto socializado. Eu comecei a fumar na Faculdade porque todos o faziam. Deixei pouco depois de acabar o curso, porque acreditei que não me fazia bem nenhum (e não engolia o fumo)
Mas essa do hipnotismo é que a filha da minha mãe não fazia!!!!! Nem morta! Livra!!!!!!!