sábado, fevereiro 23, 2008

23 de Fevereiro, dia do Zeca

Foi há 21 anos que partiu.

Mas o segredo que todos sabemos é que continua sempre connosco.





15 comentários:

Anónimo disse...

Apontamentos (as datas de saudade parecem atrair-se)

-Foste lá hoje?
-Fui
-E então?~
-Ele pediu uma açorda de coentros.
-Comeu ?
-Comeu.Pediu mais uma colherinha.
-Logo telefono de novo.

Farpas disse...

As palavras dele fazem todo o sentido, as músicas são arrepiantes, a imaginação com que elas me levam a pensar no que seriam aqueles tempos e como havia pessoas que lutavam fazem com que o Zeca seja uma referência para mim. É como dizes, não foi como em 2006 em que houve aquela movimentação por parte dos blogs mas o facto de ver o Zeca hoje em vários blogs é a prova que nunca se apagará da nossa memória. Dia 23 de Fevereiro será sempre o Dia do Zeca!

Anónimo disse...

Vinte e um anos...
E quando penso que foi ONTEM não estou a pensar no seu fim mas no memorável concerto no Coliseu ainda antes de Abril, mas quando já pairava no ar «qualquer coisa».
Esse concerto, vigiado pela Pide e com todos a cantarmos em coro as canções que conhecíamos de cor, é coisa que quem lá esteve não esquecerá nunca.
Foram tempos tão maus mas de tanta esperança!
Éramos tão novos.

Anónimo disse...

Ia-me passando a data.
A data apenas, que nunca ele.
Uma referência, daquelas que não se podem esquecer nem apagar.
Lembro-me desse movimento aqui na blogosfera num outro dia destes, 23 de Fevereiro, que todos os blogues ao abrirem se ouvia uma canção dele.
Foi muito lindo...

Anónimo disse...

Apontamentos2

Ali ao Paço do Lumiar,na casa onde nasceu Cesário Verde, há um jardim traseiro.Pertence à casa e há uma pequena marquise,quási uma estufa.Na altura a casa era muito movimentada.Morava lá ainda a Natercia Campos e "tudo" andava no ar.Nas idas e vindas de uns e de outros era por vezes pedido silencio.O Zeca estava abrigado lá na pequena marquise do jardim e estava a compôr.AB

josé palmeiro disse...

As lembranças do Zeca, nunca me abandonam.
O dia de hoje, vinte e um ano passados, são sempre ontem e o Zeca continua,SEMPRE, ao nosso lado, a dizer-nos ao ouvido, aquela torrente de palavras bonitas, que só ele nos sabia contar, cantando.
VIVA O ZECA!!!

Anónimo disse...

Apontamentos 3

Iamos.Não sabiamos bem onde.A casa de alguém.Nesse dia era na Praça do Areeiro no prédio de topo que parece fazer uma torrinha .Estavamos na Tarantela,na Estefania e esperavamos uns pelos outros.Depois seguimos.Não conheciamos a dona e ficamos um pouco envergonhados.Era uma senhora de longos cabelos pretos, uma Greco, e a casa era luxuosa, nada dessas casas de estudantes onde nos iamos acustumando.De repente alguém chegou excitadissimo,tirou de um embrulho um disco, 45 rotações ,e com toda a gente sentada na alcatifa ouvimos pela 1ª vez "Os Vampiros".Como se diz do pão o disco "ainda vinha quente".AB

cereja disse...

Mais para a (ou o) M.N.
Quando falaste no famoso Concerto no Coliseu relembrei que tinha falado disso
faz agora um ano

Aqui a blogosfera é tramada.
As suas vantagens são também os seus defeitos noutro ponto de vista. É uma “terra” de efémeros, tudo rápido, faz-se num ápice e num ápice desaparece…
Fui chamada à razão quando hoje o meu filho abriu o Pópulo e disse um tanto escandalizado «Só escreveste isto??!» Fui eu que me senti ofendida «Só?! Então, deixei dois vídeos e com uma homenagem muito importante!...» mas ele insistia «Tá bem, mas nos outros anos foi muito mais!!!»
E era mesmo verdade. Se forem à procura do 23 de Fevereiro do ano passado, o Pópulo só se referiu ao Zeca e ao que ele significou para a minha geração. E ainda mais, faz agora dois anos, grande parte da blogosfera promoveu o dia Z, dia do Zeca, e todo o dia assim que se abria um blog soava uma canção diferente dele.
Hoje isso já é passado. A tal rapidez da blogosfera… Só encontrei 3 blogs que falavam com saudade deste amigo e onde se ouviam as suas canções.
Blogosfera…enfim…

Anónimo disse...

(não percebo, tinha deixado um comentário que me parecia ter entrado e agora não o vejo; mistérios!)

Eu cá lembro-me muito, muito bem dos teus posts anteriores nos anos passados e no outro.
Por mim, que os comentei na altura, quase que os podias ter "reciclado" e pespegá-los aqui outra vez, que estão como é evidente actualíssimos...
Mas dois vídeos como os que estão aqui em cima, já chega para matar a fome. Soube muito bem!

Anónimo disse...

Emiéle, esta tua "resposta" a um comentário, até quase parece uma justificação.
Eu sou dos que se lembra dos teus posts anteriores. Não se pode renovar sempre, caramba!
E esta 'recordação' (pra mim que não sou desse tempo) está impecável, soube-me muito bem! Não é preciso mais.

Hipatia disse...

Enquanto por cá andarmos...

:)

(E, Emiele, estás enganada: há vários blogues a falarem de Zeca Afonso e mais ainda falarão durante o dia, motivados por esses que já postaram. Podes não encontrar referências naqueles que se julgam tão importantes que se permitem malbaratar a memória, ou nos arrivistas de direita que antes se quedavam quietos e silenciosos à espera que a memória se fosse perdendo ao ponto de agora se permitirem defender o tanto que Zeca Afonso cantou contra. Mas há ainda muita gente. É que a blogosfera não é apensas dos que se agarram a ela para terem a visibilidade e a importância que não conseguem noutros sítios. É também feita por quem não esquece, quem se recusa a esquecer. E, todos os anos, no diz Z, eu encontro mais blogues que passo a ler)

cereja disse...

Tens razão, Hipatia, eu "dei a minha volta" de manhã (tenho este defeito de acordar cedo!) e a essa hora realmente só encontrei 3 ou 4. Agora depois do almoço, mesmo nos que estavam ainda 'fechados' de manhã já se manifestaram.
Mas, tal como dizes, há uns que se julgam demasiado importantes.
Enfim....

Anónimo disse...

Caí aqui neste blog por acaso (via São Google) mas estou a gostar muito.
Acho que vou continuar a passar por aqui de vez em quando.
:)
Parabéns. Bom blog.

KIM

Isabel Faria disse...

Èmièle, não é possível manter sempre a mesma imaginação e amesma energia. Masm como escrevi lá por casa, o Zeca não daria, seguramente, importância ao tamanho da memória. Só gostaria de estar connosco joje. E está. O resto não entra na história.

cereja disse...

Olha!!!!!
Hoje comentas tu aqui e eu passei pela tua casa e nem disse nada. Estamos ao contrário...
:D
(mas contei-te na minha 'contabilidade' inicial!)

Eu também achava que assim não estava mal, foi o p+alerma do meu filho que me deixou com má consciência... :)))