segunda-feira, dezembro 31, 2007

Os impérios

Também pode, e há, impérios «culturais», passe a expressão.
Temos visto isso por todo o lado.
Nos audiovisuais.

Na imprensa.

E nas editoras.

Pais do Amaral é ambicioso Tinha a TVI, mas começou a pensar que essa coisa dos livros tinha futuro.

Comprou a Texto Editora.

Comprou a Plátano/Didáctica e Areal (o livro escolar é um maná).
Comprou a Caminho.

Comprou as Edições ASA.

E continua nesta cavalgada heróica comprando a D. Quixote.


O que há por aí mais para comprar?


6 comentários:

josé palmeiro disse...

É a iniciativa privada e o mercado a funcionar, ou não será?
É a única forma de criar "IMPÉRIOS"!

cereja disse...

A 'iniciativa privada', é claro, mas não há por aí uma coisa contra os monopólios...?
É que a concentração dos poderes sempre me fez alguma «comichão».
É coisinha que não aprecio mesmo nada! Nada de nada!

Anónimo disse...

Nunca gostei de concentração de poderes.
Que me lembre nunca resultou bem!

Anónimo disse...

Não será ainda "monopólio" mas ele talvez gostaria que o fosse.
Felizmente ainda há muitas outras editoras fora desse controlo.

josé palmeiro disse...

Pois é Mary, mas estas, eram uma referência.
Emiéle quando falei em iniciativa privada, já sabia que te ia espicaçar.

Anónimo disse...

Andei um pouco pela feitura do decreto-lei, e vi bem o poderio destas empresas.
Como fiquei nos bastidores, nunca levei, mas o rapaz que deu a cara, socrático ilustre, o menos que lhe aconteceu -até agora - foi ser chamado de stalinista. Quanto à (agora) inevitável, concentração, vamos é estudar e ver a forma do neoliberalismo, para os nossos bisnetos não terem que o gramar.