Os impérios
Também pode, e há, impérios «culturais», passe a expressão.
Temos visto isso por todo o lado.
Nos audiovisuais.
Na imprensa.
E nas editoras.
Pais do Amaral é ambicioso Tinha a TVI, mas começou a pensar que essa coisa dos livros tinha futuro.
Comprou a Texto Editora.
Comprou a Plátano/Didáctica e Areal (o livro escolar é um maná).
Comprou a Caminho.
Comprou as Edições ASA.
E continua nesta cavalgada heróica comprando a D. Quixote.
O que há por aí mais para comprar?
6 comentários:
É a iniciativa privada e o mercado a funcionar, ou não será?
É a única forma de criar "IMPÉRIOS"!
A 'iniciativa privada', é claro, mas não há por aí uma coisa contra os monopólios...?
É que a concentração dos poderes sempre me fez alguma «comichão».
É coisinha que não aprecio mesmo nada! Nada de nada!
Nunca gostei de concentração de poderes.
Que me lembre nunca resultou bem!
Não será ainda "monopólio" mas ele talvez gostaria que o fosse.
Felizmente ainda há muitas outras editoras fora desse controlo.
Pois é Mary, mas estas, eram uma referência.
Emiéle quando falei em iniciativa privada, já sabia que te ia espicaçar.
Andei um pouco pela feitura do decreto-lei, e vi bem o poderio destas empresas.
Como fiquei nos bastidores, nunca levei, mas o rapaz que deu a cara, socrático ilustre, o menos que lhe aconteceu -até agora - foi ser chamado de stalinista. Quanto à (agora) inevitável, concentração, vamos é estudar e ver a forma do neoliberalismo, para os nossos bisnetos não terem que o gramar.
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