Criatividade e poupança
Parece que em Almeirim, os clientes dos restaurantes vão poder levar as garrafas de vinho que não consumam na totalidade .
Pelo que se compreende a ideia é «promover os vinhos de Almeirim» o que me parece muito bem.
Só não sei porque é que tal não se passa com o resto da refeição. Teoricamente, aquilo que um cliente paga, é seu. Por outro lado, também teoricamente, o que sobra das travessas deve ir para o lixo, não pode ser aproveitado para outros cozinhados. Creio que dirá a ASAE e diremos nós.
E também sabemos todos, que em Portugal, muitos restaurantes concebem «doses» muito exageradas, tanto assim é que muitos inventaram a noção da ‘meia-dose’ ou permitem que os clientes peçam «uma dose para dois». Não sei porque é assim, mas isso é um facto. Ou receiam que os comilões tenham vergonha de pedir duas doses (o que não seria mau para controlarem o excesso de apetite) ou estão já a contar com esses restos para outros fins.
Eu vivi numa terra onde era hábito generalizado trazer o que sobrava.
Os restaurantes tinham umas caixinhas de esferovite, e era só fazer um sinal com os olhos e quando traziam a conta vinha a caixinha com o que tinha sobrado.
De início estranhei mas depois achei muito bem!
Pelo que se está a ver, em Almeirim começaram com os vinhos para os promover, e parece-me excelente. Inteligente e criativo.
Talvez daqui a uns tempos, outros restaurantes imitem o tal esquema das caixinhas para o que ficou na travessa sem ser consumido…
Só não sei porque é que tal não se passa com o resto da refeição. Teoricamente, aquilo que um cliente paga, é seu. Por outro lado, também teoricamente, o que sobra das travessas deve ir para o lixo, não pode ser aproveitado para outros cozinhados. Creio que dirá a ASAE e diremos nós.
E também sabemos todos, que em Portugal, muitos restaurantes concebem «doses» muito exageradas, tanto assim é que muitos inventaram a noção da ‘meia-dose’ ou permitem que os clientes peçam «uma dose para dois». Não sei porque é assim, mas isso é um facto. Ou receiam que os comilões tenham vergonha de pedir duas doses (o que não seria mau para controlarem o excesso de apetite) ou estão já a contar com esses restos para outros fins.
Eu vivi numa terra onde era hábito generalizado trazer o que sobrava.
Os restaurantes tinham umas caixinhas de esferovite, e era só fazer um sinal com os olhos e quando traziam a conta vinha a caixinha com o que tinha sobrado.
De início estranhei mas depois achei muito bem!
Pelo que se está a ver, em Almeirim começaram com os vinhos para os promover, e parece-me excelente. Inteligente e criativo.
Talvez daqui a uns tempos, outros restaurantes imitem o tal esquema das caixinhas para o que ficou na travessa sem ser consumido…
5 comentários:
Ia ser difícil...
Imagino que a terra de que falas fosse Macau ou uma dessas. Mas cá todos tinham vergonha em levar «os restos». Quando muito diz-se que é para «o cão». Contudo, tens toda a razão, está pago, é nosso. Se a gente quiser fazer croquetes com o que sobrou é por nossa conta, não vamos comer os croquetes lá no restaurante e pagar outra vez!
Mas essa do vinho, está muito bem pensado!
É das coisas que muitas vezes faz hesitar em pedir vinho é saber que se não existem garrafas pequenas (e muitas vezes não há) vai sobrar imenso e é uma pena!
Acredito que passem a vender bastante mais.
Como dizes, são coisas destas que fazem a diferença e podem ajudar as vendas.
Já tinha passado por essa notícia e pareceu-me, muito, bem. Lembrei-me logo de quando estava em Lisboa e comia em restaurantes, e se fossemos clientes habituais, tinhamos direito a guardarem a garrafa para a próxima refeição, era o princípio que resultou no que agora contas.
Quanto à comida, nas pizzarias, costumam fazer isso, pelo menos no Algarve. Quanto aos outros restaurantes, dá dó, primeiro o exagero das doses e depois o desperdício. Seria uma medida a incentivar.
Bingo, King! Era mesmo em Macau, sim senhor!!!
E, o Zé Palmeiro tem razão, nas pizzarias também nos guardam se sobra, mas vulgarmente não só não se faz como «parece mal» pedir-se isso. Quando se pede é para dar ao cão...
Quanto aos vinhos, se é restaurante onde se coma todos os dias realmente guardam a garrafa, mas só nessas condições. Um modo de fidelizar os comensais...
Tens toda a razão, por vezes as doses são de enfarta-brutos!!! Já tenho pensado o que fazem com os restos.
Se tivessem porcos, davam-nos aos porcos, não é?
É uma das diferenças entre os restaurantes de Portugal e da Europa que conheço. E na província ainda é pior.
Quanto a isto dos vinhos parece uma ideia excelente.
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