Técnica pedagógica
Inteligente.
Aliás creio que já se viu esta técnica em filmes sobre jovens rebeldes, e eu própria conheço histórias passadas na minha famílias há muitos anos onde esta prática foi utilizada com êxito.
Mas é sempre interessante realçar:
Numa escola, de alunos «difíceis» quanto ao seu comportamento, os professores iniciaram um novo sistema - os jovens mais desordeiros são os responsáveis por manter a ordem
E resulta!
A verdade é que muitas vezes esses miúdos têm um verdadeiro espírito de liderança e são respeitados (até temidos, é certo) pelos outros. Portanto, se forem ‘conquistados’ para o lado bom, podem ser uns excelentes 'mantedores da disciplina'.
"Os miúdos que causam problemas passam a ser directamente responsáveis por eles. Se saírem da escola a perceber que a sociedade tem regras que têm de cumprir, grande parte do nosso trabalho foi feito. Isso é muito mais importante do que as notas", palavras sábias de um bom professor.
Aliás creio que já se viu esta técnica em filmes sobre jovens rebeldes, e eu própria conheço histórias passadas na minha famílias há muitos anos onde esta prática foi utilizada com êxito.
Mas é sempre interessante realçar:
Numa escola, de alunos «difíceis» quanto ao seu comportamento, os professores iniciaram um novo sistema - os jovens mais desordeiros são os responsáveis por manter a ordem
E resulta!
A verdade é que muitas vezes esses miúdos têm um verdadeiro espírito de liderança e são respeitados (até temidos, é certo) pelos outros. Portanto, se forem ‘conquistados’ para o lado bom, podem ser uns excelentes 'mantedores da disciplina'.
"Os miúdos que causam problemas passam a ser directamente responsáveis por eles. Se saírem da escola a perceber que a sociedade tem regras que têm de cumprir, grande parte do nosso trabalho foi feito. Isso é muito mais importante do que as notas", palavras sábias de um bom professor.
4 comentários:
Interessante, sim senhor.
E faz todo o sentido. Só tem um perigo, poder parecer que este estatuto é «um prémio» por se portarem mal...
Contudo, como experiência pedagógica é excelente. Só 'passando para o outro lado' se pode aprender verdadeiramente as normas.
Acredito que resulte.
Também sei de uma história muito antiga, que apanhou o mesmo modelo. A confiança que arrasta em si o germe do acto correcto.
Resulta e com sucesso.
Na minha vida militar, confrontei-me com situações deveras incómodas, mas que se foram resolvendo. Identificado com o que dizes, conto um episódio, esclarecedor. Estava eu de oficial de dia, num fim de semana, com a cadeia a abarrotar de pressos. Soldados que se tinham embebedado, refractários à tropa que entretanto tinham sido encontrados e entre eles, um homem, de perto de quarenta ano,s que andava fujido à vida militar, e que só foi apanhado porque era estivador e estava a trbalhar no navio Uíge, quando se lá deu um rebentamento. Como lá trabalhava foi preso e descobriram que o homem tinha faltado ao embarque para a guerra, Há uns bons anos. O dito, só fugiu porque tinha mulher e filhos e tinha que lhes dar de comer, tanto, que ficou palo porto de Lisboa no seu mister de sempre, estivador. Na prisão, era o lider. Falei com ele e propuz-lhe a liberdade, enquanto eu estivesse de serviço e sempre que isso aconteçesse, em troca de ele tomar conta dos outros presos e limparem a parada do quartel de ervas. Só te digo que foi das melhores experiências que tive e de que me não arrependo.
Olha Zé Palmeiro, quando disse que conhecia 'histórias passadas na minha família' referia-me a uma semelhante à que contaste: O meu pai que era professor, a um jovem suspeito de roubar, entregou o cargo de tesoureiro lá do grupo de escuteiros ou uma coisa dessas. Nunca faltou um tostão.
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