segunda-feira, novembro 12, 2007

E porque carga d’água…?

Estou um tanto obtusa mas não entendo por alma de quem é que uma Câmara há-de ter de pagar as custas judiciais dum processo de um seu antigo presidente ainda por cima acusado de corrupção num negócio de venda de terrenos.
Imagine-se esta história passada «no privado» - uma empresa tem um elemento que é acusado de um crime contra si própria e são os seus serviços jurídicos que vão patrocinar o seu advogado???
E a verdade é que os tais custos com advogado não é coisita pouca: 90 mil euros…
Ele há gente que é muito descarada, só pode ser!
O raciocínio é interessante - o processo existe devido à sua actividade como autarca, foi ela a responsável pela tentação. Portanto é a autarquia que deve pagar a sua defesa. Quem mandou os munícipes elegerem um presidente corrupto?!

(não será que esta ideia é do seu excelente advogado?)



7 comentários:

Anónimo disse...

Esta é de cabo de esquadra!!!!
Então era a autarquia que ia pagar a defesa da criatura?... O mais que poderia acontecer era se se provasse que estava inocente pedir uma indemnização por danos que cobrisse os tais honorários do ilustre causídico!... Ehehehehe!!!

Anónimo disse...

Vais ver que a famosa Fatinha vai querer que lhe paguem a viagem ao Brasil...

josé palmeiro disse...

Com o exemplo da Fátima, de Felgueiras, não hão-de aparecer pais coisas do género. Que triste país, este.

Anónimo disse...

(uma ideia: este boneco estaria muito bem no post debaixo; as sombras do dinheiro são muuuuito compridas!)

Mas olha que acredito que haja muitíssimos casos deste tipo. A gente é que não sabe, porque muitas vezes aquilo é tudo da mesma cor e encobrem-se uns aos outros. Palpita-me que aqui se «zangaram as comadres»...

cereja disse...

É isso, Raphael, também imagino que se «zangaram as comadres»...

Anónimo disse...

Nã, nã!!! Olhem aqui:

A Câmara Municipal de Felgueiras é que está a pagar a defesa de Fátima Felgueiras. Até ao momento, os advogados já receberam 200 mil euros por serviços prestados. Os despachos são assinados pela própria Fátima Felgueiras, pelo ex-vice-presidente António Pereira e pelo actual João Garço. O diário adianta ainda que, desde 2000, a presidente de câmara tem sido beneficiada. Já o homem que denunciou o chamado ''saco azul'', Horácio Costa, viu os primeiros pagamentos de custas e advogados recusados. Na altura, a câmara alegava que não tinha de ressarcir o ex-autarca.»
Tal e qual.
Afinal se uns comem porque não comem os outros?...

Anónimo disse...

Pobre Barros Moura!E a pergunta é cada vez mais pertinente:o saco azul foi ou não para financiamento partidário?È que assim percebe-se que a Camara pague até as plásticas brasileiras...AB