Processo de aprendizagem
De ler, uma entrevista publicada no JN a um pedagogo da área da matemática.
Muito interessante; não que os conceitos sejam revolucionários de novos, mas porque são correctos e os seus conselhos deveriam ser seguidos.
Uma das ideias chave, consiste em implicar os pais na aprendizagem da matemática dos seus filhos
Nada do outro mundo.
Afinal mostrar às crianças que ‘tudo’ é matemática, e associar o que aprendem na escola à vida.
Subir uma escada e contar os degraus – e ver os que faltam subir. Ir de elevador e reparar nos algarismos que estão escritos.
Ajudar a por a mesa e ver quantos lugares são, quantos talheres é preciso levar. Ou agrupar as coisas – garfos aqui, colheres ali.
Ver as horas.
Saber as distâncias.
Conhecer as medidas.
São tudo coisas do dia a dia, que se está sempre a usar mas não se chama a atenção de que «isso» é matemática.
Seria um bom princípio – a criança mesmo pequenita sentia-se familiar com tudo o que diz respeito a números e já ia sem medo o que é «meio caminho andado»
Muito interessante; não que os conceitos sejam revolucionários de novos, mas porque são correctos e os seus conselhos deveriam ser seguidos.
Uma das ideias chave, consiste em implicar os pais na aprendizagem da matemática dos seus filhos
Nada do outro mundo.
Afinal mostrar às crianças que ‘tudo’ é matemática, e associar o que aprendem na escola à vida.
Subir uma escada e contar os degraus – e ver os que faltam subir. Ir de elevador e reparar nos algarismos que estão escritos.
Ajudar a por a mesa e ver quantos lugares são, quantos talheres é preciso levar. Ou agrupar as coisas – garfos aqui, colheres ali.
Ver as horas.
Saber as distâncias.
Conhecer as medidas.
São tudo coisas do dia a dia, que se está sempre a usar mas não se chama a atenção de que «isso» é matemática.
Seria um bom princípio – a criança mesmo pequenita sentia-se familiar com tudo o que diz respeito a números e já ia sem medo o que é «meio caminho andado»
9 comentários:
Parece fácil, não é?
Realmente parece o ovo de Colombo. Fazer a criança entender que isso da matemática é mais do que uma disciplina da escola, está por todo o lado, e sem ela nem sabia em que tecla do comando da TV carregava para ver o programa de que mais gosta!!!
Total concordância!
(e eu que sou das leitoras mais fieis, ontem que foi domingo não me lembrei de passar por cá, e afinal foi dia de anos!!! Ainda vou lá abaixo deixar um abraço)
Quanto a este tema, é tal e qual o que eu penso. Assim como a leitura e escrita só se estimula se as crianças ou adolescentes entenderem a sua utilidade, a matemática é o mesmo. Mas, cá para mim, sem querer ofender, acho que muitos professores de matemática têm alguma responsabilidade. Sentem que a sua área é tão importante que não pode ser «simplificada», portanto ao utilizarem sempre termos correctos, é claro, mas demasiado confusos para a linguagem das crianças, criam um fosso que cada vez se vai tornando maior.
O exemplo que o entrevistado dá, da conversa na barbeiro, é muito claro. final o conceito ficou esclarecido, mesmo com palavras muito simples...
E quem diz matemática, diz quase tudo o que aprende nos primeiros anos de escola.
Se não for ligado à vida, é ensino puramente teórico que dificilmente fica assimilado.
Ainda cá volto com um pouco mais de tempo. Não exactamente para «contraditar» (: mas porque acho que as coisas não são a preto e branco.
Primeiro- é claro que estou plenamente de acordo com a base do que se disse, quer no artigo, quer no post, quer nos comentários.
Segundo - não nos podemos esquecer que há pais e ... pais. Se vocês estão a pensar em pais de «classe média cultural» tudo certo. Mas a maioria do nosso povo não tem essas noções. Acham que é claro e fácil para as mães e pais trabalhadores que moram nos subúrbios de Lisboa ou Porto, saem de madrugada e chegam em cima da hora do jantar, 'descodificarem' que quando põem a mesa estão a fazer uma multiplicação, ou ao subir a escada podem ir contado os degraus para os filhos se familiarizarem com os números???
È verdade que para isto como para quasi todas as coisas os pais ....etc,etc,etc,mas e" as escolas senhor para que lhes dais tanta"(andava aqui a tentar parafrasear o poema) mas francamente estou farta deste jogo do empurra.AB
Entendo o que diz a AB, é um pouco como a questão do ovo e da galinha, quem começa o que se tem de fazer.
É certo que alguns professores de matemática têm o nariz empinado demais, e se falarem de um modo «descomplicado» devem sentir que lhes cai a família toda na lama. Mas também os há interessados e criativos, que fazem um bom trabalho. A última Visão trazia uma peça sobre isso, com casos de sucesso.
Por outro lado, se é certo que muitos pais, estão demasiado cansados muitas vezes para «brincarem» com os filhos a desmistificar a matemática, também há outros que simplesmente não se lembram disso! Quando os filhos lhes perguntam «Mãe, o que é que eu faço agora?» em vez irem brincar para o tapete com eles, poderiam como aqui se disse, ir arrumar os brinquedos por séries, ou ver se há mais carrinhos grandes ou pequenos, coisas dessas que lhes mostrava o que são quantidades
(estou a escrever isto porque tive exactamente ontem uma conversa com uma amiga que entende disto! eu não chegava lá, lol!)
Tudo certo, é matemática!
Tanto o escrito como os comentários estão certíssimos, nada a acrescentar. Há que descomplicar.
e nem imaginas como há crianças que chegam à escola sem nenhuma dessas bases, o que parece impossível!
e, ao contrário do que alguém comentou, nem é preciso os pais terem tempo!
não é uma tarefa, é uma conversa normal! (ou será que há pais que nem conversam com os filhos??)
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