quarta-feira, novembro 28, 2007

Frei Tomás

Tem humor, é certo mas nem sempre concordo com o que diz. Contudo, esta «opinião» de Manuel Serrão, está bem apanhada:
Faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço é o lema do nosso governo.
Depois cita várias situações onde todos sabemos que as medidas são completamente diferentes se vistas do lado dos governados ou dos governantes.
«Dois exemplos flagrantes desta atitude absolutamente criticável do Estado a questão do salário mínimo para as empresas versus os aumentos à Função Pública e a questão da publicidade dos créditos do Estado em impostos versus a recusa em publicar as suas dívidas...»
Pois é.


9 comentários:

Anónimo disse...

Também não o aprecio muito, mas está cheio de razão.

Anónimo disse...

Quem é que não acerta qd. critica esta coisa que dá pelo nome de governo?Mas tb.quem não acerta qd.critica esta oposição contentinha?AB

Anónimo disse...

A nossa AB já se meteu com as metáforas, mas só me lembro daquela coisa das moscas que mudam, etc e tal.
Isto do governo, oposição e mais uns trocados, ... se os cidadãos não arregaçam as mangas, estamos feitos!

josé palmeiro disse...

Como tens razão AB!
Já agora, como informação/ilustração, deixa-me contar uma coisa. Um dos meus filhos, o do meio, fez agora um trabalho para a TV pública, ele é um agente externo, acertaram o preço, exigiram-lhe toda a burocracia, inerente a estas coisas, para processar o pagamento. Aqui entra a minha estranhesa, solicitaram-lhe a assinatura do recibo (VERDE), com data de Outubro de 2007, e que lhe pagariam nos finais de Novembro. Pois bem, surge agora a notícia que, talvez só lá para Fevereiro ou Março de 2008. Como é possível, haver um recibo passado em 2007 que para quem o passa incide sobre esse ano fiscal, ser só recebido, no ano fiscal seguinte? É o Estado!

Anónimo disse...

Achei piada ao que disse a AB, que a gente passa por aqui e nem deixamos comentários dado a primeira imagem.
Sabes que ela teve um pouco de razão? Quando abri o Pópulo, mais cedo, fui fazer outra coisa... :))
Quanto a velho Frei Tomás, é de filiação portuguesa. Todos somos um tanto assim. E, como é claro, o governo nos «representa» também o faz. Mas já viram os conselhos que passamos a vida a dar e não os aceitamos para nós...?! Do trânsito à alimentação, sabemos tudo e fazemos ao contrário.

Anónimo disse...

A história que o Palmeiro conta é excelente porque ilustra na perfeição aquilo que se faz na FP com a maior lata, e sem admitir que seja anormal...

Inês disse...

Além dos governantes e dos governantes 'ele' há ainda os que se governam. Esses medram que se fartam, como as algas num lago parado.

Inês disse...

sorry, queria dizer 'e governados'. Já estou meio desgovernada :)))

cereja disse...

Viva Nise! (o que eu escrevo demais, escreves tu de menos; dou todos os dias lá um saltinho, mas és um tanto preguiçosa... :D )
Mas está muito bem apanhada a definição, que afinal «os que se governam» é quem mais lucra com a confusão disto tudo...