sexta-feira, novembro 30, 2007

Dia de Greve

12 comentários:

Anónimo disse...

Vamos ver.
Há muitos factores em jogo.
Há o medo, como não se pode negar. Desde que passou a haver despedimentos, qualquer trabalhador pode ter medo de sua avaliação o atire para os disponíveis que andam sôfregos de mais gente.
E há a falta que faz o desconto do dia. Quando o salário é curto, um dia a menos faz diferença.
Mas... prognósticos só no fim.

Anónimo disse...

Parece ter tido alguma adesão.
Mas, como sempre, dá ideia que nem o Governo nem os Sindicatos têm os pés no chão.

Anónimo disse...

"Adesão global à greve da Função Pública situa-se acima dos 80%" dizem os Sindicatos.
Calculo que o Governo situe aí nos 20%...
Tudo junto dá os 100% :D

Anónimo disse...

Eheheheheheheh!!!
MARY!!! Vai já a correr fazer o totomilhões!
Ouvi agora, que realmente o Governo fala em 20% versus os 80 dos sindicatos.
É uma ópera cómica, só pode!

josé palmeiro disse...

A Mary, acertou nos números oficiais.
Agora que é um sinal de descontentamento, mas que ninguém tem a verdade, dado os óbices que a Joaninha enumera, também é um facto. Por aqui, apesar do clima que se vive ser outro, apesar de socialista, também se notou, na recolha do lixo, visual e olfactivamente.
De qualquer maneira, as palavras que nos chegam do governo, a prometer muitas coisas para o ano das eleições, são indiciadoras dde qualquer coisa.

Anónimo disse...

A diacrepancia não quer dizer surdez ou quer?Pergunta estúpida mas já que estou a encher um bocado...AB

Anónimo disse...

A SIC faz questão de mostrar a linha de cascais (CP) onde diz que os efeitos da greve não se fazem sentir.
Será má fé ou ignorância de que a CP não pertence à função-pública?
Qualquer que seja a resposta considero injustificável.

cereja disse...

Tal como se esperava, a discordância é total.
É, como dá a entender a AB, um diálogo de surdos, com posições de tal modo extremadas que pareceria uma brincadeira se não fosse tão sério.
Pedro, realmente como quase sempre as greves de transportes coincidem com as outras muita gente ficou admirada de ver os transportes a andar. Mas não se admite que a SIC (não vi) use um truque desses. De qualquer modo, em imagens podemos sempre mostrar o que se quiser - ou locais desertos ou outros a funcionar freneticamente. Deve ter havido de tudo.
E ainda dizem que as imagens não mentem... Oh, oh!!!

Anónimo disse...

Olá Emiele! Há quanto tempo não visito o Pópulo, não há como estar em greve para ter um tempinho!
Na minha opinião as contas da Mary estão bem feitas, só falta dividir por 2, acho que a média estará mais próxima da realidade!
Eu que andei todo o dia na rua achei impressionante, parecia um dia feriado, sem trânsito, lixo na rua,....., e muitos serviços fechados.
Concordo, houve de tudo, houve locais a 20% e outros a 80%, mas que esta discrepância de números (a que já nos habituamos) é uma anedota, é!
As imagens, enfim...(que imagens?), já na anterior grave parece que os noticiários só tocaram no assunto (pela rama) porque não tinham outra hipótese!
Sei pela experiência que o que vemos nos noticiários são uma versão muito diferente da realidade! Também concordo que se a adesão não foi maior, é porque o clima de medo e incerteza está instalado, já para não falar na falta de informação e divulgação!

Anónimo disse...

O número de trabalhadores em greve, apurado pelos serviços e divulgado ontem à noite pelo Executivo, aumentou 45% face à última greve da função pública realizada a 30 de Maio - que coincidiu com uma greve geral no sector privado, levada a cabo no mesmo dia.
Isto vem num artigo do DN de hoje.
Ou seja, independentemente dos valores altos ou baixos, o certo é que mesmo o Governo reconhece que houve um grande aumento.

Quintanilha disse...

Em Famalicão existe uma escola de formação profissional gerida pela CGTP com 83% de trabalhadores precários!
Dez dos 12 professores do pólo Bento Jesus Caraça estão a recibo verde. O Recibo Verde é um instrumento contra o qual a CGTP luta (ou diz que luta!) e o PCP tanto contesta!

É caso para dizer: Bem prega Frei Tomás!
Nesta escola, 10 professores têm os mesmos deveres que os únicos dois do quadro, mas nenhum direito: não têm subsídio de férias nem de Natal, pagam do seu bolso a contribuição à Segurança Social e se perderem o posto de trabalho não terão subsídio de desemprego.
Dos sete pólos da escola profissional da CGTP, este deverá ser o mais problemático.

Maria Emília Leite, directora-geral da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, admite que este pólo, por “ter estado para fechar há dois anos”, é aquele que “merece mais atenção”. Esclarece, todavia, que o estabelecimento “respeita integralmente as regras do ensino particular e cooperativo”.

- Que seja imediatamente convocada uma grande manifestação seguida de uma greve para lutar pelos direitos destes trabalhadores em situação precária, e para cúmulo dos cúmulos, pagos pela CGTP!

cereja disse...

Tens toda a razão Quintanilha.
Vejo essa situação (não esta que desconhecia, mas acredito que seja tal e qual como se conta ) muitas vezes acontecer: quando se passa a «patrão» vemos as coisas com outros olhos.
É certo que são coisas diferentes, mas conheço várias pessoas que quando no seu emprego passam a ocupar lugares de chefia, praticam exactamente os mesmos actos que criticavam aos respectivos chefes.