Delegados de propaganda médica alimentar
Agora falta-me adivinhar os números do totomilhões. Dava-me jeito.
Ainda há uns dias andámos a conversar por aqui sobre a publicidade aos alimentos. Se era «enganosa», se era verdadeira, até que ponto se ia atrás do que nos diziam, que responsabilidade teria a publicidade, etc, etc. E os interesses que havia por detrás de tudo – muitas vezes a crítica a um produto é porque há um outro que quer entrar no mercado e precisa de espaço, enfim bastidores que nós podemos imaginar mas se desconhecem.
Ora bem, afinal cá está o que se previa: «Há empresas agro-alimentares que estão a apostar numa abordagem directa aos profissionais de saúde, à semelhança dos delegados de informação médica (DIM) dos laboratórios farmacêuticos». Nem mais! Claro que se for o próprio médico a «receitar» tal margarina ou tal iogurte, a vantagem que não é…
Ainda há uns dias andámos a conversar por aqui sobre a publicidade aos alimentos. Se era «enganosa», se era verdadeira, até que ponto se ia atrás do que nos diziam, que responsabilidade teria a publicidade, etc, etc. E os interesses que havia por detrás de tudo – muitas vezes a crítica a um produto é porque há um outro que quer entrar no mercado e precisa de espaço, enfim bastidores que nós podemos imaginar mas se desconhecem.
Ora bem, afinal cá está o que se previa: «Há empresas agro-alimentares que estão a apostar numa abordagem directa aos profissionais de saúde, à semelhança dos delegados de informação médica (DIM) dos laboratórios farmacêuticos». Nem mais! Claro que se for o próprio médico a «receitar» tal margarina ou tal iogurte, a vantagem que não é…
E será que depois fornecem toda a família desse esculápio dos produtos aconselhados?
É que também, se assim não for, não vale a pena, não é?
É que também, se assim não for, não vale a pena, não é?
6 comentários:
Deixa lá, pode ser que depois comecem a passar receitas para prescrever esses alimentos e a malta até tenha direito à comparticipação do magnífico Estado Social que temos! :-) A farra que não vai ser todos osmeses no supermercado.
Bem visto, Mar.
Ter uma comparticipação para a compra do pão, manteiga, leite, ou legumes, dava um jeitão!
E ao preço a que vai estando tudo isso...
A classe médica é tão sensivel às visitas guiadas aos países originais das marcas especialmente se tiverem lagos à beira dos hoteis e forem viagens em Executiva...AB
Eheheheh!!!
Tal como disse a AB, uma viagenzinha cabe sempre numa agenda mesmo sobrecarregada. Assim já viam in loco, onde se fazia a tal margarina XPTL, o leite reforçado com tudo e mais alguma coisa, os iogurtes que substituem todos os remédios e são uma espécie de elixir de vida eterna, etc...
Esta coisa de escrever fora de horas, tem destas coisas, mas o culpado fui eu que não vim cá mais cedo.
Respondendo à solicitação e para lá das viagens que tais situações promovem, para desestabilizar a vida dos médicos, aparece esta medida, no sentido de cumprir o prometido por Sócrates, mais empregos. Como o "capital" é obediente.
E eu que não tinha visto isso por esse prisma, Zé, realmente esta «nova profissão» propagandista de alimentos pode ser uma saída...
E a ideia da Mar, também é brilhante. Talvez a comparticipação compensasse a dita inflação.
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