A poluição sonora
Sou sensível a barulhos.
Tenho a certeza que um dos motivos de aos fins-de-semana sair de Lisboa sempre que posso, não é por não gostar imenso da minha cidade, mas por a achar cada vez mais barulhenta. Sobretudo no bairro onde moro o nível sonoro é claramente stressante.
Mas se calhar sou eu que sou demasiado sensível!
Na quinta-feira passada, a determinada altura comecei a ouvir na minha casa uma espécie de apito incomodativo. Era difícil de definir, como um som de canos mas mais agudo e estridente. Não era um alarme de carro (que estão sempre a disparar por aqui!), não podia ser o som de cano, também não era uma broca eléctrica apesar de fazer lembrar as brocas dos dentistas, e ouvia-se melhor perto da porta da escada.
Esperei que aquilo passasse. Esperei quinta-feira. Esperei sexta-feira. E continuou sábado. E ainda se ouvia quando voltei domingo.
Era um mistério, porque não se ouvia na rua (fiz a experiência) mas ouvia-se na escada e nas nossas casas. Mas que raio…?!
Ontem tivemos a explicação: afinal era o intercomunicador das campainhas das portas. Os porteiros tinham feito o diagnóstico quase logo de início, mas como o técnico não trabalhava ao fim-de-semana, 14 famílias tiveram que suportar aquele barulho estridente durante quase 5 dias. Dá para acreditar? Se existe uma situação de urgência, seria aquela. Ah, bom, era SÓ um caso de poluição sonora.
Uma poluição de segunda.
Tenho a certeza que um dos motivos de aos fins-de-semana sair de Lisboa sempre que posso, não é por não gostar imenso da minha cidade, mas por a achar cada vez mais barulhenta. Sobretudo no bairro onde moro o nível sonoro é claramente stressante.
Mas se calhar sou eu que sou demasiado sensível!
Na quinta-feira passada, a determinada altura comecei a ouvir na minha casa uma espécie de apito incomodativo. Era difícil de definir, como um som de canos mas mais agudo e estridente. Não era um alarme de carro (que estão sempre a disparar por aqui!), não podia ser o som de cano, também não era uma broca eléctrica apesar de fazer lembrar as brocas dos dentistas, e ouvia-se melhor perto da porta da escada.
Esperei que aquilo passasse. Esperei quinta-feira. Esperei sexta-feira. E continuou sábado. E ainda se ouvia quando voltei domingo.
Era um mistério, porque não se ouvia na rua (fiz a experiência) mas ouvia-se na escada e nas nossas casas. Mas que raio…?!
Ontem tivemos a explicação: afinal era o intercomunicador das campainhas das portas. Os porteiros tinham feito o diagnóstico quase logo de início, mas como o técnico não trabalhava ao fim-de-semana, 14 famílias tiveram que suportar aquele barulho estridente durante quase 5 dias. Dá para acreditar? Se existe uma situação de urgência, seria aquela. Ah, bom, era SÓ um caso de poluição sonora.
Uma poluição de segunda.
9 comentários:
É exactamente como dizes:
«Poluição de segunda!»
Pois é, tem toda a razão olhamos para essa poluição como "Poluição de segunda!"... e no entanto essa poluição pode causar tantos e tantos problemas...
Poluição de segunda?
Olha que não! Olha que não!
Talvez da idade mas, não suporto.
Um apito 5 dias????
E um prédio inteiro a suportar? Vocês são muita bonzinhos!
É casa vossa ou alugada? Eu creio que há 'urgências' para situações dessas.
É que deve ter sido de fugir!!!
Não é da idade Zé Palmeiro. Acho que ainda sou novo e detesto o excesso de barulho. Nem mesmo, contra o que muitos amigos meus acham, aprecio a música muito alta.
Tens razão, Raphael.
Mas que queres tu, aque tenho não a posso nem quero tirar, mas concordo contigo, até porque, se alta de mais, a música, por exemplo, deixa de ser audível e muito menos entendida.
Ainda bem que não foi comigo porque da maneira que eu ando havia de me levantar de noite e ir à porta perguntar "quem é?"...
Não sei, Farpas, porque aquilo não era uma campaínha. Mesmo distraído e ensonado, não devias pensar que estavam a bater à tua porta com aquele apito esquisito...
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