quarta-feira, outubro 31, 2007

Escutas?

Bah!
Coisita pouca. Em 2007 também foram só 7.497 ‘escutas’ efectuadas disse o Procurador-Geral da República à Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.
Como «é sagrado» que as mesmas sejam controladas por um juiz, já se entende porque é que há tantos atrasos nos tribunais.
É que os pobres dos juízes, não têm mãos a medir: sete mil quatrocentas e noventa e quatro (bem podiam arredondar para sete mil e quinhentos…) escuta é muito controlo, pobrezinhos. Uff.. que canseira!
E parece que realmente o trabalho é tanto que «As secretas portuguesas e os órgãos de polícia criminal recorrem a empresas externas para gravação ilegal de conversas» .
Bom, empresas externas mas decerto controladas pelo juiz, é claro.

6 comentários:

Anónimo disse...

Pelo que se vai lendo, ficamos com a ideia de que é a coisa mais fácil do mundo, isto de entrar na privacidade de o nosso vizinho do lado...
É já certo, que basta irmos ao lado de um fabiano a falar ao telemóvel (muitas vezes aos gritos) para entrarmos dentro da sua intimidade... nem sei para que é necessário aparelhos especiais.
De resto, eu imagino que só mesmo um pato é que ainda se arrisque a dizer seja o que for comprometedor de um modo a que possa ser ouvido!

josé palmeiro disse...

No outro dia, disse tudo o que penso disso.
Já dei, para esse peditório.
Sei que somos escutados, é quanto basta.

Anónimo disse...

Tu gozas, gozas, mas olha que realmente se aquilo devia ser tudo autorizado também acho que nem há juiz que chegue para as encomendas!!!

Anónimo disse...

As escutas pouco têm a ver com leis, fazem-se, fizeram-se e continuão a fazer-se.

Anónimo disse...

È curioso o que se passa por aí naquilo que deviam ser e são chamados de "estados de direito".Ontem no lançamento de um livro sobre a Pide falou-se bastante destas novas formas de controle...AB

cereja disse...

Ah, sempre foste?...
Pois é, Estado de «direito»..?!