segunda-feira, outubro 01, 2007

Ainda o endividamento

Uma notícia diz-nos que a Câmara de Sintra estabeleceu um protocolo com a Associação de Instituições de Crédito Especializado para ajudar as pessoas que pedem ajuda ao seu ‘gabinete de apoio ao consumidor’. Pelo que li a ideia é prevenir o sobreendividamento, e portanto considera que será útil uma «acção preventiva»
Até aqui parece excelente. Também aplaudo que se considere que "o Estado e os municípios devem ser os primeiros a trabalhar para defender os direitos do consumidor".
Contudo se, por outro lado,
«a instituição de defesa do consumidor aponta o desemprego como o principal factor que leva os consumidores a deixarem de ter capacidade para pagar os créditos» , uma dúvida se levanta:
Que acção preventiva é possível para prevenir o desemprego?
Como eu gostaria de saber.

7 comentários:

Anónimo disse...

Pois essa é que é essa!
Claro que há quem gaste à parva e todos conhecemos casos. Pessoas que imaginam que um cartão de crédito resolve todos os seus desejos. Mas a verdade é que as grandes dívidas são as compras de casa que depois não se podem pagar quando um dos elementos do casal fica desempregado.
Porque o certo é que um ordenado inteirinho vai para amortizar essa dívida.

josé palmeiro disse...

"Prevenir", verbo de difícil conjugação.
Para prevenir a boa saúde das empresas, previne-se, desempregando as "gentes", depois, para prevenir o desemprego, sempre a aumentar, como é que se conjuga o verbo? Nem com esse logro que é a conta ordenado, se pode contar, como é?

Anónimo disse...

Então mas o PS não se opõe agora a que sejam divulgadas as dividas do próprio Estado quando estão escarrapachadas na net as dividas dos contribuintes ao fisco ainda que sejam só 2 tostões?Prevenção?AB

Anónimo disse...

Para as dívidas do Estado tinha de haver um espaço especial... Toda a gente sabe que é o pagador mais atrasado que existe. E sem a menor vergonha. Dizem cheios de lata «atrasa-se mas paga» pois então era o que mais faltava!!!! Esses atrasos tem como consequência que quando se faz um orçamento para uma coisa pública é sempre inflacionado, já a contar com o tempo que demora a chegar o dinheiro. «Juros de mora» que as empresas levam ao Estado quando fazem um orçamento, só que vêm à cabeça. E quem paga somos nós, tá visto!

cereja disse...

É claro que eu sei que andei a jogar com as palavras. Quando falavam na 'acção preventiva' queria dizer chamar a atenção às pessoas que não podiam gastar mais do que aquilo que têm. E, também é certo que isso acontece muito. Toda a sociedade estaá montada de tal modo que uma pessoa deseja seja o que for e fica muito frustrada se o não tem com bastante brevidade. Contudo, pelo que se vê deste estudo aqui citado, se a maior causa do não pagamento das dívidas é o desemprego, a história dessas compras impulsivas não será tão grave como se pensa.

Anónimo disse...

Preventivas??!
Só à Bush, bombas nelas, uma para cada banco ou financiadoras, ....e de fragmentação!!!!!

Anónimo disse...

O FJ é o que se chama um verdadeiro terrorista!!!!
:)))