Conceitos infantis
É tão interessante ver como as crianças vêm o Mundo.
Andei para aqui a fazer arrumações, e dei com uns papeis que me fizeram sorrir.
Aqui há uns anos pediram-me para fazer uma palestra para educadores sobre segurança infantil. Considerei que o mais correcto seria ir à origem e saber o que é que as próprias crianças pensavam sobre o que era a Segurança. Assim, reuni um grupinho de especialistas na matéria dos cinco aos sete anos e, de gravador em punho, recolhi as suas opiniões sobre o assunto.
Algumas das respostas:
«No carro usar o cinto, não fazer maldades» – 6 anos
«É proteger a gente… as pessoas, de alguma coisa má». – 5 anos
«É estar seguro…confiante. É não ter medo» - 6 anos
«A nossa segurança é o nosso conforto… o conforto dos outros!» – 6 anos
«Não devemos beber vinho quando vamos guiar» - 7 anos
«Não se deve mexer nas ferramentas do pai; assim leva-se com o martelo no dedo, não é seguro» - 6 anos
«É por o tapete na banheira para não escorregar e partir uma perna!» - 6 anos
Mas para mim o prémio devia ir para o menino que me explicou:
«É ficar de guarda quando…por exemplo, na polícia ver o ladrão vir, no hospital para nenhum doente fugir… é o que eu penso» – 6 anos
É que realmente de alguns hospitais imaginamos bem os doentes a fugirem!
Andei para aqui a fazer arrumações, e dei com uns papeis que me fizeram sorrir.
Aqui há uns anos pediram-me para fazer uma palestra para educadores sobre segurança infantil. Considerei que o mais correcto seria ir à origem e saber o que é que as próprias crianças pensavam sobre o que era a Segurança. Assim, reuni um grupinho de especialistas na matéria dos cinco aos sete anos e, de gravador em punho, recolhi as suas opiniões sobre o assunto.
Algumas das respostas:
«No carro usar o cinto, não fazer maldades» – 6 anos
«É proteger a gente… as pessoas, de alguma coisa má». – 5 anos
«É estar seguro…confiante. É não ter medo» - 6 anos
«A nossa segurança é o nosso conforto… o conforto dos outros!» – 6 anos
«Não devemos beber vinho quando vamos guiar» - 7 anos
«Não se deve mexer nas ferramentas do pai; assim leva-se com o martelo no dedo, não é seguro» - 6 anos
«É por o tapete na banheira para não escorregar e partir uma perna!» - 6 anos
Mas para mim o prémio devia ir para o menino que me explicou:
«É ficar de guarda quando…por exemplo, na polícia ver o ladrão vir, no hospital para nenhum doente fugir… é o que eu penso» – 6 anos
É que realmente de alguns hospitais imaginamos bem os doentes a fugirem!
6 comentários:
Já percebi que não estás bem na época do "armário"mas em contrapartida da "caixa"não sei,não sei...AB
Fizeste-me, neste dia de Agosto cinzentão, recordar as experiências da minha mulher, em mais de trinta anos de actividade. Se bem que as idades com que ela trabalhava, se situavam entre os três e os cinco anos, os relatos eram menos elaborados, mas os conceitos eram os mesmos.
De qualquer modo, neste momento, tenho os meus dois netos em casa e se o mais pequeno, com quinze meses, ainda não verbaliza, a mais velhinha, com cinco, já sabe coisa que eu nem imaginava. Sinais dos tempos...
Putos!!!
Mas não é só essa. Olha que há para aí duas ou três giríssimas!!!!
«Não se deve mexer nas ferramentas do pai; assim leva-se com o martelo no dedo, não é seguro» por exemplo! Ai que não é seguro, não!!!
:))
Mas não têm razão?....
Há ali alguma coisa com que não se concorde?
Este tipo de «pensamentos» são a mimha perdição.
Já vi que a mulher do Zé é ou foi educadora. É das profissões mais lindas que há (eu não sou, mas respeito imenso!)
lol
Bem apanhado!
JS
Tens razão, AB, estou um tanto ou quanto na «época da caixa»...
:D
Zé, com netos e tudo ainda apareces por cá!Isto é que são amigos!!! E olha que realmente as crianças dizem coisas que nos deixam a pensar.
No caso do conceito «segurança» eu aqui não deixei dito, mas como é natural, a maioria deles associava a palavra a um substantivo - ser «segurança» eram aqueles senhores de uniforme que estavam à entrada de certos edifícios.
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