Urgência(s)
Fui ontem às Urgências.
No «Maria Matos», entenda-se. Desta vez não tem a ver com SNS.
Um grupo de autores foi desafiado a escrever uma curta peça sob um tema: O que é que tens de urgente para me dizer?
Primeira surpresa agradável: a sala estava cheia!
Segunda surpresa (?) constatação (?) também agradável: a esmagadora maioria do público teria menos de 30 anos. Pode ser devagarinho, mas a malta recomeça a apreciar o teatro.
O espectáculo correspondeu às minhas expectativas, que eram boas. Tratava-se de 6 pequeninas peças de autores diferentes, sem ligação entre si. Bem interpretadas, com soluções cénicas inteligentes e aparentemente pouco custosas, usando e integrando técnicas de hoje, inicialmente não-teatrais: vídeo e música gerida por DJs.
Creio que este «grupo» de Urgências acabou ou está a acabar, mas o modelo vai continuar pelo que entendi.
Da próxima falarei aqui a tempo de ainda os poderem ver.
No «Maria Matos», entenda-se. Desta vez não tem a ver com SNS.
Um grupo de autores foi desafiado a escrever uma curta peça sob um tema: O que é que tens de urgente para me dizer?
Primeira surpresa agradável: a sala estava cheia!
Segunda surpresa (?) constatação (?) também agradável: a esmagadora maioria do público teria menos de 30 anos. Pode ser devagarinho, mas a malta recomeça a apreciar o teatro.
O espectáculo correspondeu às minhas expectativas, que eram boas. Tratava-se de 6 pequeninas peças de autores diferentes, sem ligação entre si. Bem interpretadas, com soluções cénicas inteligentes e aparentemente pouco custosas, usando e integrando técnicas de hoje, inicialmente não-teatrais: vídeo e música gerida por DJs.
Creio que este «grupo» de Urgências acabou ou está a acabar, mas o modelo vai continuar pelo que entendi.
Da próxima falarei aqui a tempo de ainda os poderem ver.
6 comentários:
:(
Passou-me inteiramente ao lado.
É que muitas vezes este tipo de teatro não está tempo nenhum em cartaz! Uma semana, 10 dias, e pronto! Quando se começa a ouvir criticas e a pensar em ir... já acabou.
Que engraçado. Li primeiro os posts e daqui a pouco venho comentar, mas antes de me esquecer queria ligar este com o outro já acima sobre o «E», e as coisas electrónicas.
Eu fui das pessoas que assistiu a este espectáculo e gostei bastante. No meu dia a casa não estava nada cheia, e quando fui comprar os bilhetes pedi uns lugares específicos para ficar perto de um grupo de amigos que me tinham dito onde eram os deles.
A menina da bilheteira, muito simpática, estava já a processar a venda quando a outra do lado lhe chamou a atenção: esses lugares tinham acabado de ser comprados on-line! Foi em menos de um fósforo!!! Não veio mal ao mundo, fiquei um pouco mais distante, mas é engraçado como realmente estes processos funcionam tão bem e tão depressa: sem sair de casa os outros ficaram de posse dos seus bilhetes, na maior!
Reconheço que se calhar é um 'defeito' meu, mas não sinto nenhuma atracção por teatro. Terei de ir um dia assistir a alguma coisa realmente reveladora, mas para ser franco, não é arte que me interesse. Parece-me tudo muito artificial, distante...
Por outro lado sei que é um disparate dizer que não se gosta do que não se conhece!
Não tem havido muito bom teatro não...Mas é bom estar atento aos festivais como o de Almada por exemplo,ou a algumas coisas da Culturgest...claro que há sempre a Cornúcópia e a Comuna com espéctáculos de boa qualidade mas para quem os acompanha de há muito tempo há um certo cansaço...e algumas irritações...Mas são outros contos...AB
Longe, só mesmo por notícias, como esta.
Que haja muito teatro e que, as gentes se habituem a vê-lo. Só assim a qualidade pode aumentar.
Raphael, tens de experimentar. Vais ver que se começares com a peça certa vais gostar muito.
AB, costumo falar aqui os Festivais de Almada, este ano foi o único em que me passou. Mas no último ano em que comprei uma «assinatura» e me deu na cabeça ver tudo o que podia, apanhei uma estafa que foi demais!!!!
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