terça-feira, julho 03, 2007

Se centralizando se conseguir melhorar…

Os dados são chocantes. Eu sei que é assunto que não domino mas tenho os conhecimentos de cultura geral que toda a gente tem e tive amigos e familiares apanhados por essa doença tão terrível que muitos nem lhe dizem o nome: o cancro.
Se há cirurgias que são urgentes são essas. Saber
que em Março, para casos desses nalguns hospitais, «a definição de cirurgia urgente era, na prática, de sete meses» é de arrepiar.
Pretende-se agora concentrar o apoio a estes doentes porque "em saúde, a qualidade depende da quantidade [de doentes atendidos]".
Podem ter razão, eu não sei. Será contudo necessário criar depois linhas de apoio a esses doentes e seus familiares, deslocados da sua terra. Mas se a qualidade dos serviços for melhor e sobretudo se não se esperar tanto por uma intervenção, valerá a pena. Que esta é uma doença que não se compadece com esperas!

5 comentários:

josé palmeiro disse...

Por razões óbvias, não comento. Digo só que, o meu bem estar e força de viver, se deve à forma inescedível e pronta, como fui, e sou, atendido no IPO de Lisboa. A todos os seus profissionais, e digo TODOS, a minha maior gratidão.

Anónimo disse...

Não deu para ter lido o link todo, achei que não valia a pena.
Este é mais um caso, onde seria muito importante esclarecer bem a população e os utentes. Um dos grandes erros da Ministério da Saúde é o mau timming dos esclarecimentos. Algumas das medidas que tomou e foram contestadas, foram-no sobretudo por cairem de chofre sem serem analisadas, e sem de dizer porque é que se tinha decidido assim.
Neste caso, claro que se num hospital com mais capacidade os doentes forem melhor atendidos, parece justo. Deve é ser primeiro contado o porquê.
Por outro lado, tocas num ponto importante - para além do tratamento, tem de haver residências de apoio às famílias ou acompanhantes.

Anónimo disse...

Ora disseste uma grande verdade!
Um dos erros graves e idiotas deste ministro, não tem sido tanto as decisões que toma, porque algumas depois de serem analisadas até têm a sua razão, é o modo como as enfia pela nossa garganta abaixo, sem mostra as suas motivações.

Claro que depois também temos os interesses das respectivas terras e autarquias que se sentem por vezes abandonadas, sem ser bem esse o caso. Mas tudo seria diferente, com mais diálogo.

Anónimo disse...

Bom, como venho atrás dos outros já só tenho espaço para concordar.
Zé Palmeiro, felizmente que tudo te correu bem, e deixo aqui um abraço forte e sentido, mas olha que nem sempre é assim... Conheço outros casos onde o atendimento, talvez profissionalmente fosse bom, mas humanamente....... :(

cereja disse...

Claro que o caso do Zé deixa-o particularmente sensível a estas situações. E aqui os tais 7 meses creio que são situações extremas, contudo, é possível passar-se!
Vamos ver se desta vez não temos motivo para criticar a Saúde - também sabe bem não estar sempre a criticar, não pensem que gosto...