Se centralizando se conseguir melhorar…
Os dados são chocantes. Eu sei que é assunto que não domino mas tenho os conhecimentos de cultura geral que toda a gente tem e tive amigos e familiares apanhados por essa doença tão terrível que muitos nem lhe dizem o nome: o cancro.
Se há cirurgias que são urgentes são essas. Saber que em Março, para casos desses nalguns hospitais, «a definição de cirurgia urgente era, na prática, de sete meses» é de arrepiar.
Pretende-se agora concentrar o apoio a estes doentes porque "em saúde, a qualidade depende da quantidade [de doentes atendidos]".
Podem ter razão, eu não sei. Será contudo necessário criar depois linhas de apoio a esses doentes e seus familiares, deslocados da sua terra. Mas se a qualidade dos serviços for melhor e sobretudo se não se esperar tanto por uma intervenção, valerá a pena. Que esta é uma doença que não se compadece com esperas!
Se há cirurgias que são urgentes são essas. Saber que em Março, para casos desses nalguns hospitais, «a definição de cirurgia urgente era, na prática, de sete meses» é de arrepiar.
Pretende-se agora concentrar o apoio a estes doentes porque "em saúde, a qualidade depende da quantidade [de doentes atendidos]".
Podem ter razão, eu não sei. Será contudo necessário criar depois linhas de apoio a esses doentes e seus familiares, deslocados da sua terra. Mas se a qualidade dos serviços for melhor e sobretudo se não se esperar tanto por uma intervenção, valerá a pena. Que esta é uma doença que não se compadece com esperas!
5 comentários:
Por razões óbvias, não comento. Digo só que, o meu bem estar e força de viver, se deve à forma inescedível e pronta, como fui, e sou, atendido no IPO de Lisboa. A todos os seus profissionais, e digo TODOS, a minha maior gratidão.
Não deu para ter lido o link todo, achei que não valia a pena.
Este é mais um caso, onde seria muito importante esclarecer bem a população e os utentes. Um dos grandes erros da Ministério da Saúde é o mau timming dos esclarecimentos. Algumas das medidas que tomou e foram contestadas, foram-no sobretudo por cairem de chofre sem serem analisadas, e sem de dizer porque é que se tinha decidido assim.
Neste caso, claro que se num hospital com mais capacidade os doentes forem melhor atendidos, parece justo. Deve é ser primeiro contado o porquê.
Por outro lado, tocas num ponto importante - para além do tratamento, tem de haver residências de apoio às famílias ou acompanhantes.
Ora disseste uma grande verdade!
Um dos erros graves e idiotas deste ministro, não tem sido tanto as decisões que toma, porque algumas depois de serem analisadas até têm a sua razão, é o modo como as enfia pela nossa garganta abaixo, sem mostra as suas motivações.
Claro que depois também temos os interesses das respectivas terras e autarquias que se sentem por vezes abandonadas, sem ser bem esse o caso. Mas tudo seria diferente, com mais diálogo.
Bom, como venho atrás dos outros já só tenho espaço para concordar.
Zé Palmeiro, felizmente que tudo te correu bem, e deixo aqui um abraço forte e sentido, mas olha que nem sempre é assim... Conheço outros casos onde o atendimento, talvez profissionalmente fosse bom, mas humanamente....... :(
Claro que o caso do Zé deixa-o particularmente sensível a estas situações. E aqui os tais 7 meses creio que são situações extremas, contudo, é possível passar-se!
Vamos ver se desta vez não temos motivo para criticar a Saúde - também sabe bem não estar sempre a criticar, não pensem que gosto...
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