A indiferença
Não é por falta de escolha. Houve candidaturas para todos os gostos.
Claro que pode haver quem considere que há até excesso de escolha, mas francamente não é por aí! Temos algumas candidaturas cuja existência é uma questão de folclore, e elas sabem-no bem. No outro dia, numa entrevista a um desses micro-candidatos, o jornalista perguntava-lhe qualquer coisa começando por «se for eleito vereador…» ao que ele assanhadamente respondia «Vereador não, presidente! Se for eleito presidente!» o que dava para ver que nem a vereador ele imaginava chegar. Também não é que a queda do executivo fosse considerada tê-lo sido por motivos leves. Não há ninguém que não saiba o que se passou e maior escândalo é difícil. Nem ainda que os munícipes considerem que, apesar desses escândalos, a Câmara estava a trabalhar bem – as críticas ao estadoem que Lisboa anda saltam por todo o lado.
Parece que as pessoas estão cansadas. Tristes. Desanimadas.
Os munícipes deprimiram! E a depressão tem esse triste efeito, considerar que nada vale a pena…
Vamos ver o que Domingo nos diz.
Claro que pode haver quem considere que há até excesso de escolha, mas francamente não é por aí! Temos algumas candidaturas cuja existência é uma questão de folclore, e elas sabem-no bem. No outro dia, numa entrevista a um desses micro-candidatos, o jornalista perguntava-lhe qualquer coisa começando por «se for eleito vereador…» ao que ele assanhadamente respondia «Vereador não, presidente! Se for eleito presidente!» o que dava para ver que nem a vereador ele imaginava chegar. Também não é que a queda do executivo fosse considerada tê-lo sido por motivos leves. Não há ninguém que não saiba o que se passou e maior escândalo é difícil. Nem ainda que os munícipes considerem que, apesar desses escândalos, a Câmara estava a trabalhar bem – as críticas ao estado
Parece que as pessoas estão cansadas. Tristes. Desanimadas.
Os munícipes deprimiram! E a depressão tem esse triste efeito, considerar que nada vale a pena…
Vamos ver o que Domingo nos diz.
9 comentários:
Pela mobilização geral isto não deve vir a ser brilhante...Mas tambem "esclher" 15 de Julho, todos os felizardos a começar e a acabar férias,pior só no natal e ano novo. Veremos.
Isso é!
15 de Julho «rima» com 15 de Agosto, o final natural de muitas férias...
Mas para além disso olha que a tal indiferença é enorme. Sei de gente que está cá e encolhe os ombros.
Atenção, estou a referir-me a gente que votou nas outras! Não quero dizer os indiferentes crónicos.
Estou longe e só como o que me dão, por isso, só a sensibilidade me diz que vai ser um desastre. Primeiro o facto que FJ, ilustra, parece que foi mesmo tiro ao alvo para votarem os menos possíveis. Depois, o que resulta da análise das sondagens, como é possível o Carmona ter a expectativa de votação que tem? Só pode ser de gente louca, e se assim for, não há dúvida têm o que merecem. O pior são as franjas que apesar da luta diária, continuam a ver as coisas andar para trás.
Ao contrário de algumas opiniões não sou assim tão anarca nem de forma nenhuma indiferente...Mas há coisas que me parecem absurdas,há partidos que me parecem opotunistas na escolha dos seus candidatos,que podendo ser bons em acções que eventualmente tenham feito ,como presidentes de Camara não podem realiza-las porque não é essa a função da presidencia,depois há outras escolhas que apenas salvaguardam o Governo e em todo o processo que não revelaram transparencia ,ai não,não...depois há dissidencias porque sempre foi assim já pelo menos há 2 ou 3 partidos e que são eivadas de coisas que pouco têm a ver com esta Camara ,esta,e o folclore claro mas esse só não me é indiferente porque nós todos o pagamos muuiiiito bem(já agora qual terá sido a campanha mais cara?)-eu sei para mim qual o candidato mais caro,mas isso ainda é outra coisa.Mas o tremendo,otremendo é que em nenhum debate em nenhuma acção eu ouvi claramente uma ideia para Lisboa.Porque mais que soluções que se encomendam aos técnicos o que era necessário era uma ideia de cidade,da cidade que há na cabeça e nos designios de cada candidato...Disso não ouvi rigorosamente nada.Mas ainda que tivesse ouvido algo que se perfilasse minimamente como tal-as eleições são intercalares.Tal como no caso Santana acho que os msndatos são para até ao fim e se as crises estalam ou são provocadas há que pensar bem em todas estas questões porque a mim interessa-me relativamente pouco o futuro dos candidatos(acho que todos eles não precisam do meu apoio financeiro)mas o futuro da cidade,que eu amo,onde vivo e que, já agora, ajudo a sustentar.AB
Mas não há razão para a depressão?...
Cá por mim :(
O facto de ser apenas uma «meia doze» de mandato deve servir para desmobilizar também.
É tudo e mais alguma coisa!
Se não for uma estrondosa vitória da abstenção comia o meu chapéu, se usasse chapéu!
No essencial o que a AB diz bate certo. Olhamos para o naipe e onde não há oportunismo há idealismo. E, mais uma vez se vai ao tal 'voto útil' e ao 'do mal o menos', etc. É o modelo das legislativas em ponto pequeno.
Depois esta chuva de candidatos desejosos do seu tempozinho de antena para levantarem a cabecinha, veio em certa medida retirar tempo de antena a outros. No meio da confusão ninguém se ouve. E como disse o Raphael, sendo uma «meia dose» de mandato também não motiva lá muito.
Para finalizar, a pontaria do dia, como disse o FJ, só se fosse no Dia de Natal ou Fim-de-Ano seria pior. Quero dizer, pior ainda é se fosse mesmo a 15 de Agosto! Esse é o dia dos que vão e dos que vêm :D
Já sabemos. Afinal os lisboetas gostam de histórias das Mil e Uma Noites, tais como Ali Babá e os Quarenta Ladrões...
Tudo indica que o Ali Babá será o António Costa e os ... 40, quero dizer 3 ladrões (ups!corruptos, é que é) já se conhecem!
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