Os «anos» after
Este desgraçado caso da invasão do Iraque será das nódoas que dificilmente alguma vez se lavam.
Nesta altura, estes anos todos depois, ainda os responsáveis norte-americanos nos vêm dizer que as tropas norte-americanas poderão ser necessárias no Iraque durante ainda uma década para combater os revoltosos no pais Ou seja, a tal guerra cirúrgica, ameaça tornar-se interminável… Porque, não apenas começou mal, com motivos falsos, como tudo foi mal planeado.
Nesta altura, estes anos todos depois, ainda os responsáveis norte-americanos nos vêm dizer que as tropas norte-americanas poderão ser necessárias no Iraque durante ainda uma década para combater os revoltosos no pais Ou seja, a tal guerra cirúrgica, ameaça tornar-se interminável… Porque, não apenas começou mal, com motivos falsos, como tudo foi mal planeado.
Vem agora o sonso do Tony Blair «lamentar que os Estados Unidos não tenham elaborado um plano para o período seguinte à invasão do Iraque»
Nem os EUA nem os seus aliados, pelos vistos.
Como foi possível atirarem-se para uma aventura daquelas, onde morreram e continuam a morrer milhares de seres humanos, com tal leviandade e sem avaliar os riscos, é uma coisa de que nem Bush nem Blair se poderão nunca limpar.
Porque a nódoa é tão grande que cada vez alastra mais.
O petróleo suja muito.
Nem os EUA nem os seus aliados, pelos vistos.
Como foi possível atirarem-se para uma aventura daquelas, onde morreram e continuam a morrer milhares de seres humanos, com tal leviandade e sem avaliar os riscos, é uma coisa de que nem Bush nem Blair se poderão nunca limpar.
Porque a nódoa é tão grande que cada vez alastra mais.
O petróleo suja muito.
6 comentários:
Quando até ignorantes como eu previramos na altura os riscos dessa intervenção, ainda por cima com uma justificação que valhamedeus!
Não há, realmente água que lave a nódoa que se estendeu pela toalha, do Médio Oriente. Falas, no último parágrafo, do petróleo e essa, continua a ser a razão de tudo. Os povos não interessam, o que interessa é ser dominador e ser dominador, tem que deter as fontes de energia, dominá-las e transformar os seus legítimos proprietários, em fantoches, marionetas, que manejam a seu belo prazer. Depois, são as desculpas convenientes: "ele, não estudou...; teve que ser assim...; estavam quase a obter a bomba atómica... .E os povos sofrem o extremínio, voltam-se, facções contra facções, tudo laboriosamente estudado e reflectido, para assim retirarem a sua responsabilidade e inverterem as coisas de modo a serem os defensores da paz e da concórdia!
O revoltante é a sensação de impotência, do «já está, já está..» como que encolhendo os ombros.
Suja muito.
Em todos os sentidos.
Sobretudo quando se mistura com sangue, são nódoas que nenhum tira-nódoas consegue eliminar.
Ora bem, vou começar a minha «ronda de respostas» assim a meio do dia - porque depois só cá volto mais tarde e não quero que esperem muito pela minha resposta.
este caso da guerra do Irão acredito que vá ficar na História como a coisa mais triste do início do século/milénio.
Sem negar o horror do sistema que o Saddam tinha instaurado, é caso para dizer que foi pior a emenda que o soneto. Se viviam muito mal, hoje vivem bem pior!
E, claro, que o sinistro petróleo por detrás destas jogadas.
É mesmo. Acabaram os «days after» agora são mesmo os «years after».
Que m****!
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