quarta-feira, junho 13, 2007

O Natal dos Hospitais As Marchas de Lisboa

Aqui há 8 dias li no Farinha Amparo, um post da Didas com que concordei o mais que posso concordar! Vão lá ler.
Acontece que eu sou de Lisboa. Nada e criada por cá. E até gosto dos arraiais de Sant’António. Lembro que a primeira «directa» que fiz na vida, foi numa noite de Sant’António com um grupinho de amigos. Acabámos com o tradicional cacau na Ribeira e depois foi seguir para casa, tomar um duche e pôr-me a estudar para o exame que tinha no dia seguinte! Portanto nada contra os arraiais.
(Contudo fez-me impressão a norma higiénica de que já não pode haver malgas de barro para o caldo verde – agora são tigelinhas descartáveis – e a sardinha assada, caríssima, também se come num pratinho descartável; francamente, tanta higiene até enjoa!)
Quanto às Marchas nunca fui muito aficionada, mas façam-nas lá. Muita competição, bairrismo exagerado, mas é animado e colorido, OK.
Agora pôr o pobre do país todo a gramar, horas e horas e horas, do desfile, dos tempos mortos, das entrevistas aos vips ou que gostariam de o ser, desculpem mas é um abuso. Fizessem um «apanhado» dos momentos mais vistosos, uma selecção das cantigas, mas aquilo despachava-se em meia hora, ou três quartos de hora, o resto é abusar da paciência de cada um!
O que vale é que o comando tem vários botões.

11 comentários:

Anónimo disse...

Em que país vives?

cereja disse...

Ora, eu vivo em Lisboa e achei aquilo um enjoo do caraças. Imagino os algarvios, ou beirões, ou alentejanos, ou minhotos... Passaram logo para a TVI!
:)
Claro que entendo o que queres dizer, mas insisto que a t´rcnia é má. Por isso comparei com o terrível Natal dos Hospitais que achp que só assiste quem é obrigado.

Anónimo disse...

O post da Didas está óptimo.
É realmente a mania de que Portugal é Lisboa.
E como dizes, já não há alma para aquilo.

cereja disse...

FJ, estás vingado - tu que costumas deixar tantas gralhas, desta vez fui eu que deixei duas muito vistosas: «t´rcnia» quando o que lá devia estar era «técnica» e «achp», em vez de «acho». Não fui apagar porque entretanto entrou o comentário da Joaninha.
É isso Joaninha, mania de que Portugal é Lisboa e o que se passa aqui (localmente) deve interessar toda a gente. Não há pachorra!

josé palmeiro disse...

A solução está mesmo, no comando!
Mas deixa-me dizer-te que eu, não sendo de Lisboa, passei bons anos da minha vida, nessa cidade que descreves e não nesta em que vives, hoje. Os Santos Populares, eram , "a festa", não consigo imaginá-los com essa proibições todas. Quanto à estopada que é tê-los na TVI, é bom pois é menos uma alternativa, isto se a TVI é alternativa para alguém.

josé palmeiro disse...

Irei ao Didas, logo que possa!

cereja disse...

Não, Zé Palmeiro, eu escrevi isto tudo exactamente porque desta vez passou na RTP! Se fosse num canal privado, enfim, era lá com eles. Mas foi o canal público que esteve quase 6 horas a transmitir em directo as... Marchas Populares de Lisboa!!!
Claro que ainda se brinca muito por aí, e se vai comendo a tal sardinha assada a mais de um euro cada, e a beber vinho tinto, e arroz doce e caldo verde e essas coisas todas (agora mais assépticas!)
O «tostãozinho p'ró Sant'António» passou a ser «qualquer coisinha» porque pedir um «centimozinho» não dá...Contudo não digo que as festas de Sant'Antóniio não sejam agradáveis, refilo é com a estucha de tanta hora sem nada de interessante - e num canal público!

josé palmeiro disse...

Tens razão, foi um equívoco meu. Ontem estive nos 21 anos do meu primeiro sobrinho-neto, e de raspão vi o Malato e a Merche, inseparável duo, a apresentar as Marchas, mas como rápidamente foi posto um vídeo com um concerto da Cesária Évora, nem tive tempo de somar dois mais dois. As minhas desculpas à TVI, onde passa algo referente aos Açores, chamado Ilha dos Amores, com um actor convidado chamado Zeca Medeiros.

Anónimo disse...

Uma coisa são as Festas em si. É giro, e realmente depende da idade por um lado e da posição social. Quando somos muito jovens é tudo festa e toca a ir dançar para Alfama. Mais tarde as pessoas mais «do povo» ainda continuam a participar com entusiasmo nessas festas, a malta mais 'intelectual' afasta-se um pouco.
O desfile, por um lado é coisa melindrosa, Emiéle, porque a ser em directo como é que haviam de fazer? 5 minutos de «marcha» e 10 minutos de outra coisa qualquer, e depois outros 5 minutos de «marcha» e mais 10 minutos de uma série ou concurso? Só se não fosse em directo!
Por outro lado se não dessem as marchas todas, dado o feroz bairrismo, as 'discriminadas' deitavam fogo aos estúdios!!!
Comprendo a tua posição ( e a da Didas) mas é complicado.

cereja disse...

Pronto, aceito a posição do King. É certo que por exemplo ontem fui lavar o cabelo a uma cabeleireira aqui da rua, e as pessoas que lá estavam, todas tencionavam ver as marchas, umas iam mesmo à Avenida, mas muitas preparavam-se para ver na TV. E se algum Bairro não aparecesse seria o fim do mundo. Mas continuo a achar que se devia inventar um modo de «condensar» aquela coisa.

Anónimo disse...

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