Dia da Criança
Hoje é Dia da Criança.
Dia de Festa para milhões de crianças.
Por cá quase todas as escolas ou infantários dedicam especial atenção à preparação deste Dia. Nas famílias fala-se disso, Centros Comerciais, Feira do Livro, por todo o lado é lembrado que a criança é rainha, que hoje merece uma atenção especial, que a criança é o futuro.
Porque é essa sobretudo a mensagem – a criança é o futuro. É pelo modo como pensamos nela e a tratamos hoje que será o futuro amanhã.
E digo «por cá», em Portugal, na Europa, na metade norte deste planeta.
Resta pensar na sua metade sul.
Como vivem, como são tratadas, como se pensa nas crianças que por acaso nasceram no terceiro mundo?
Que qualidade de vida, que tetos, que alimentações, que escolas, que brinquedos, que futuro têm esses meninos?
Nascemos de uma forma igual, mas no minuto seguinte a nascer já não somos iguais.
Até quando?...
Dia de Festa para milhões de crianças.
Por cá quase todas as escolas ou infantários dedicam especial atenção à preparação deste Dia. Nas famílias fala-se disso, Centros Comerciais, Feira do Livro, por todo o lado é lembrado que a criança é rainha, que hoje merece uma atenção especial, que a criança é o futuro.
Porque é essa sobretudo a mensagem – a criança é o futuro. É pelo modo como pensamos nela e a tratamos hoje que será o futuro amanhã.
E digo «por cá», em Portugal, na Europa, na metade norte deste planeta.
Resta pensar na sua metade sul.
Como vivem, como são tratadas, como se pensa nas crianças que por acaso nasceram no terceiro mundo?
Que qualidade de vida, que tetos, que alimentações, que escolas, que brinquedos, que futuro têm esses meninos?
Nascemos de uma forma igual, mas no minuto seguinte a nascer já não somos iguais.
Até quando?...
8 comentários:
É isso mesmo. Dia da Criança, ou Dia das Crianças...?
Se queres que te diga, eu acho que já nem nasce igual, porque o fruto de uma gravidez seguida por médico, com análises, mãe bem alimentada, dando à luz com confiança num local apropriado, não tem nada a ver com as crianças africanas que sãogeradas de qualquer maneira e nascem sem as menores condições.
Por isso a taxa de mortalidade infantil em África ser o que se sabe!
Mas lá haverá crianças?
Mas o menino que desenhou o cartaz deve saber do que fala.
Já agora, vamos ver pela positiva - mesmo no hemisfério norte, há cem/duzentos anos a criança também tinha pouco valor...
Vamos andando, devagarinho, mas andando.
FJ - se calhar... Começam a trabalhar tão pequenitos, ou pelo menos é uma vida com tanta dificuldade que tem pouco a ver com as nossas crianças!
Joaninha e Raphael - andamos devagar, realmente. Muito, muito devagar!
Continuamos com a saga dos DIAS., dira mais, PRAGA!
As crianças, como todos nós, temos que ter, OS DIAS TODOS, senão, alguma coisa está mal. O MUNDO, somos todos, não pode haver diferenças. Nascemos iguais? E aqula mãe, que de Ponte de Lima rumou ao hospital, forma de ter a criança em condições de segurança, no dizer do sr. Ministro, e que pariu em pleno elevador, é a verdade do que afirmo. Isto nas vésperas, do dia da criança.
Claro que há um excesso de Dias de ... Já uma vez escrevi aqui num post, que os «dias de» substituiram os santos de antigamente. Mas afinal é um modo de chamar a atenção para um problema qualquer!
O caso do Dia da Mulher, da Mãe ou do Pai,e neste caso da Criança, é um pouco diferente.
(ontem falei no fumador, mas a brincar)
Mas como pretendi lembrar, se as «nossas crianças» de um modo geral estão razoavelmente defendidas e respeitadas, na «outra metade do mundo» tal não se passa. E aceitarmos isso acaba por sermos coniventes.
Deveria ser lembrado todos os dias do ano, é evidente.
De facto o papel da criança na sociedade, como hoje o concebemos, é bastante recente...mesmo a carta dos Direitos da Criança. Por exemplo, os nossos pais e avós tiveram infâncias muito mais pequenas e a mim (que tenho 40 anos) em pequena diziam-me regularmente "crianças não têm quereres", e não tinhamos mesmo.
Se os Direitos da Criança existem hoje no mundo desenvolvido, o Terceiro Mundo ainda está a muitos anos de lá chegar, são os direitos à medida do desenvolvimento, da democracia e da paz.
:)
Leonidas começo a habituar-me a ver-te por aqui... É muito bom, mas depois vou estranhar quando não apareceres!... (espero que não aconteça|!)
Tens tanta razão! Acho que até já escrevi qualquer coisa sobre isso, quando me diziam «a menina não tem quereres» eu pensava de mim para mim que não tinha era «poderes» lá «quereres» tinha eu..! Mas entretanto deu-se uma reviravolta de 180º, e hoje muitos pais receiam exercer a autoridade de que toda a criança necessita, por medo de magoar e 'traumatizar' o filho. É um erro bem grave porque não lhe estão a ensinar como conviver com a frustração, e isso seria bem necessário para viverem no futuro mais felizes.
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