Abstenção e «eleitores-fantasma»
É grande a confusão. Todos sabemos e é um dos pontos com que os políticos mais lutam, o elevado nível de abstenção que tem vindo a subir, eleição após eleição. E infelizmente isto é uma tendência que não é apenas portuguesa e merece um bom estudo – quais as causas que desmotivam as pessoas a participar por meio de um voto.
Mas agora ficamos a saber mais uma coisa. As listas eleitorais não correspondem minimamente à realidade . Dizem-nos que Lisboa, por exemplo, está cheia de «eleitores-fantasmas» Ai que medo!....
Há de tudo. Uns que já morreram mas os cadernos eleitorais não deram baixa (são os fantasmas a sério). Outros já fizeram 18 anos mas não estão nada ralados em se recensear. Outros mudaram de casa mas não informaram e não constam nos cadernos do novo local mas também não estão para ir votar ao Bairro antigo.
Brincando, brincando, isto representa um quinto do total dos eleitores lisboetas! Ou seja 90.000.
Somando à tal abstenção, acabamos a pensar - afinal os eleitos representam quem? Claro que podemos sempre pensar que «representam os que se preocupam em ser representados» o que é certo.
Mas agora ficamos a saber mais uma coisa. As listas eleitorais não correspondem minimamente à realidade . Dizem-nos que Lisboa, por exemplo, está cheia de «eleitores-fantasmas» Ai que medo!....
Há de tudo. Uns que já morreram mas os cadernos eleitorais não deram baixa (são os fantasmas a sério). Outros já fizeram 18 anos mas não estão nada ralados em se recensear. Outros mudaram de casa mas não informaram e não constam nos cadernos do novo local mas também não estão para ir votar ao Bairro antigo.
Brincando, brincando, isto representa um quinto do total dos eleitores lisboetas! Ou seja 90.000.
Somando à tal abstenção, acabamos a pensar - afinal os eleitos representam quem? Claro que podemos sempre pensar que «representam os que se preocupam em ser representados» o que é certo.
Mas não dá que pensar…?
6 comentários:
Hoje passo por cá um pouco mais cedo do que o costume, mas o plano do mei dia não vai dar para muitos passeios blogosféricos!
Não tinha feito as contas com essa visão, mas é preocupante. Que a maioria (perdão, quero dizer grande parte) de malta mais jovem parece não dar nenhuma importância a esta cerimónia eleitoral, iso é evidente. Conheço muitos e muitos casos onde eles vão à junta de freguesia dar o nome depois de serem muito chateados pelos pais que insistem em que essa coisa é obrigatótia. E depois que é claro que nunca pôem os pes numa assembleia de voto.
E também conheço muitos que vivem em Lisboa mas estão inscritos lá na sua terra e não votam nem num sitio nem noutro.
Já pensaram porque será?
Já pensaram que se calhar eles consideram que votar ou não, tem o mesmo resultado?
Essa dos fantasmas, a existir, é uma bela herança do antigamente. Quanto aos que conscientemente, não votam, tivemos ontem à noite, a resposta a essa posição. Quem pode votar, depois de assistir a uma tristesa daquelas, com candidatos daqueles e com as perspectivas que nos deixam.
onde está o post do Bem e Mau, que ainda agorinha estava a ler????
Que post, Méri?...
Mas Émiéle, com os exemplos como o debate de ontem, achas que a malta se mobiliza para votar????
É certo que a Democracia é o que de melhorzinho se descobriu, mas precisa de levar alguns retoques.
Tens razão King, a Democracia é o modo de governar mais correcto que se inventou, mas... é um jogo que muitas vezes faz desanimar.
Contudo se abdicamos, então é que passamos completamente as redeas para as mãos «dos outros». Será isso que desejamos?
Méri, tens a certeza de que estavas a ler o Pópulo???? é que eu hoje só escrevi o que aqui está! É certo que por vezes tenho uma coisa em rascunho e esperimento a «postá-lo» para ver como fica «a mancha» depois de pronto, e nesses casos volto a recolhê-lo, só fica aí um minuto 'à mostra'. Mas hoje nem isso.
Não ligues Emiele!
Estava a ler outro blogue e a meio foi tudo abaixo; não sei porquê convenci-me que , na altura do "treco", te estava a ler...
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