terça-feira, maio 29, 2007

A transparência

Desta vez não estou a falar por metáforas, por mais que as aprecie. Quero referir-me mesmo ao que é transparente, que deixa passar a luz, que deixa ver o que está atrás ou dentro dele.
Eu gosto muito de coisas transparentes. Tenho uma amiga que é uma exagerada, adora vidros, cristais, acrílicos, a casa dela brilha de transparência, até me parece um tanto demais porque a privacidade também é muito bonito.
Mas se me apeteceu escrever agora isto, tem a ver com uma coisa muito banal e comezinha, os produtos que vêm em embalagens transparentes. Antigamente, muitas conservas eram feitas em casa e guardadas em boiões de vidro. Mas isto era mesmo muito antigamente! As conservas industriais vinham em latas. Ainda hoje se usa a expressão «enlatado» para sinónimo de «em conserva».
Mas, com o tempo, lá se começou a pensar que a lata tinha produtos que poderiam não fazer muito bem aos alimentos e algumas firmas voltaram a usar o vidro. E, temos de reconhecer, é muitíssimo mais bonito!
E apeteceu-me escrever isto, porque vim agora das compras. Naturalmente que como na vida actual não podemos ir às compras todos os dias, temos inevitavelmente de comprar produtos de conserva. O menos possível, mas alguns têm de ser… E eu sou irresistivelmente atraída pela conserva que se apresenta em embalagem de vidro. É que vejo mesmo o que lá está, não é a fotografia do rótulo, tantas vezes retocada para dar um bom aspecto. Não senhor, vejo com os meus olhos a cor do produto, o tamanho, a quantidade que está lá dentro. Mesmo que seja um pouco mais caro, para mim compensa-me pela segurança que dá.
E depois o boião até pode ser reciclado!


3 comentários:

josé palmeiro disse...

Já te apanhei com os comentários da hora do almoço, agora não escapas!
Tens razão, do ponto de vista visual é muito mais agradável, ver as conservas em vidro. Não que as latas se não reciclem, não! A razão é essa a côr, a visão dos alimentos. Há agora um boiões de vidro com atum em azeite, são uma delícia p'rá boca e p'rós olhos, quanto ao preço, um tudo nada mais caro.

Anónimo disse...

É, o ritmo da Emiéle não é certo, mas imagino que pelo almoço, enquanto põe a sipa ao lume, aproveira e dá aqui um saltinho! :)
Tá bem visto isso das coisas em recipientes transparentes. Eu também gosto mais, é mais garantido o que lá vem dentro. E uma das coiss que devia ser muito mais claro é a data de validade. Muitas vezes diz que está na tampa, ou no fundo, ou aqui ou ali, mas até acontece que a etiquet do preço está por cima e não se consegue ver. Ou são uns sinais tão apagadinhos que a gente nem os lê...
Deveria haver uma norma: serem sempre no mesmo sítio, no canto esquerdo do rótulo, por exemplo! Se fosse igual para todos não se andava à nora à procura disso.

cereja disse...

Pois é, Zé, a Joaninha tem razão. Nem sempre, é claro, mas hà dias onde durante a manhã me çembro de uma ou outra coisa que daria um post. Quando espero por que o arroz coza, ou o forno aqueça, aproveito e deixo aqui mais uma coisita...
De resto é verdade que as latas também se reciclam, mas os boiões ou frascos até se podem aproveitar para outras coisas e uma lata depois de aberta... é só mesmo para a tal reciclagem!
E, volto a dizer que é mais bonito, e pronto!!!!