quinta-feira, maio 17, 2007

Tal e qual :)




(a imagem pode ficar um pouco maior se clicarem em cima; dá para ler melhor as funções)

11 comentários:

josé palmeiro disse...

Está garantido que tudo o que de mal, dali se extrair, a culpa será sempre do PACO!

josé palmeiro disse...

Vocês por acaso, repararam nos que estão sentados, nas suas funções e nas botijas de gás que lhes servem de assento?

Farpas disse...

LOL mas olha que eu uma vez vi mesmo uma situação destas em Faro, quando estavam a fazer obras numa canalização de rua estavam 5 trabalhadores da Câmara a olhar e um emigrante de Leste a trabalhar...

Anónimo disse...

Ehehehehe!!!
A piada disto, como o Farpas e o Zé já apontaram é ser verdade!

Anónimo disse...

BOA !!!!!!!!!!!!!!!
:)))))

cereja disse...

Logo vi que vocês iam gostar!

rui disse...

Excelente.
E faltam lá o arqueólogo, o biólogo, o perito florestal, o gestor de ambiente do dono da obra, o coordenador de segurança do empreiteiro em obra, o coordenador de segurança do dono da obra, o coordenador de ambiente do empreiteiro, o responsável pela certificação em responsabilidade social, um responsável do IPA, outro do ICN e fiscalizando todos, um elemento da Quercus com peritos técnicos e juristas preparando a fundamentação de uma providência cautelar.

cereja disse...

Rui, mesmo que não estejam na foto estão em espírito a trabalhar que se fartam.
Mas é o Paco que abre a buraco...

rui disse...

Se pensarmos bem no problema talvez que possamos reconhecer que há neste post (no meu comentário anterior) algo de profundamente reaccionário ao pressupor uma crítica a quem " não trabalha", assumindo como os principais alvos de injúrias, uma casta de funicionários irrelevantes.
Com efeito vejamos: se substituissemos o Paco, um ser humano, por uma máquina, e mesmo a notória conotação autoritária do conceito de "fiscalizar", poderiamos concluir que a situação descrita é o resultado de uma certa forma de "distribuição da riqueza" imposta pela burocracia para assegurar alguma paz social, permitindo a cada vez mais vastas camadas da população, mesmo com alguma instrução, "fazerem que trabalham" para justificarem o mínimo de crédito bancário que lhes é concedido à custa da diminuição ligeira das receitas dos "empreendedores", necessário para os manter amarrados à cenoura da prosperidade mínima.
A este processo, chamou alguém de "proletarização progressiva". Não é demasiado óbvio, porque a descrição original previa um cenário de fuligem e miséria negra e dickensiana e não apartamentos suburbanos com ar condicionados e carritos cheios de estofos e jantes especiais.
Neste cenário, essa proletarização amena quase que funciona como uma distorção do velho comentário situacionista "ne travaillez jamis!".

rui disse...

houve aqui um acto falhado... é "ne travaillez jamais!"

cereja disse...

:)
Rui, se fôssemos falar a sério (o que não pretendia com esta brincadeira) íamos ver o que significa «trabalhar», se calhar...
Aqui a graça é porque como a malta que comentou antes, e tu também tocaste nesse ponto, aqui o que parece é que existe alguém que produz alguma coisa e mais uns tantos que afinal só 'verificam o trabalho'. Se o Paco fosse uma máquina teria de haver alguém que dirigisse a máquina ou ao menos carregasse no botão!