segunda-feira, maio 21, 2007

Onde começa ou termina a discriminação?

É uma dúvida que parece estranha mas pode surgir.
Há casos óbvios. Discriminar pelo género, pela raça, pela religião, o que foram as primeiras discriminações ao longo da História, hoje na maioria dos Estados civilizados reconhece-se que está errado e a lei até previne contra isso.
Contudo à medida que «se resolvem» esses pontos surgem outros aspectos onde as pessoas se podem sentir discriminadas. Lentamente começa e ser também crime discriminar pela idade ou pela deficiência, e actualmente pela orientação sexual. Até aqui todos sabemos.
O que já é curioso, é a queixa da
descriminação pelo peso e altura !
Na América (sempre inovadora nestas coisas…) começam a existir queixas dos baixos e gordos. Afirmam que têm mais dificuldade em conseguir emprego e que as pessoas baixas ganham menos do que as altas…!
Mas deve ser difícil aceitar a queixa, sobretudo no que respeita à gordura. O facto de se ser baixo, é um factor que não se pode alterar, mas há a ideia de que a gordura é um factor controlável… Como esta história nasceu na América e 32% dos americanos são obesos, possivelmente terão «peso suficiente» para conseguir uma reforma das leis nesse sentido.
Ora porque não…?!

5 comentários:

Anónimo disse...

Até entendo e tenho alguma pena, mas não será levar a coisa longe demais...?
É evidente que tudo o que é «menos normal« não deve ser discriminado, mas este caminho assim não vai ter fim!
E os carecas?
E os estrábicos?
E...

josé palmeiro disse...

A necessidade de se padronizar, tudo, cria estas imbecilidades. A maior alegria que tive,nestes últimos tempos, foi ver, aquele cientista Steven Hawkes, não sei se é assim o nome dele, mas é aquele ENORME CIENTISTA, que se desloca numa cadeira e que tudo controa com os parcos meios que possui, para lá da sua imensainteligência, dizia eu da alegria que senti, quando o vi sem necessidade da cadeira, a vogar no espaço, a gravidade zero. A felicidade que irradiava do seu rosto, fizeram-me feliz. Que diferêncas?

cereja disse...

Apanhaste bem a minha ideia, Zé, era aí que eu queria chegar. É que às tantas, de tanto se disfarçar as diferenças, até se dá mais por elas... Custou-me imaginar que uma pessoa fosse discriminada por ser baixa ou alta, magra ou gorda.
Claro que se fosse uma coisa completamente anormal, chamaria a atenção, mas isso já seria porque era patológico. As pessoas devem ser aceites tal como são, e muitas vezes também a discriminação existe mais na sua cabeça...
Por exemplo entre os miúdos da escola, muitas vezes insultam-se mas resolvem a questão com um «contra-insulto». Se um chama «girafa» a alguém pode ouvir em resposta que é um «rodas baixas» e pronto! Neste mundo felizmente não somos feitos à máquina e isso é que é interesante.

Anónimo disse...

Tinha de ser lá, é claro!
O que raio é ser-se normal???
É evidente que é uma estupidez ser-se discriminado seja pelo que fôr que não seja 'culpa' nossa. Mas chegar-se ao ponto do peso ou da altura parece uma tolice completa!
Então a malta tem de ser um figurino da Rua dos Fanqueiros???!!!

Anónimo disse...

Este quadro é fabuloso! Fernando Botero, não é?
Diz tudo!!!