Mãe

Cá estamos nós na tal coisa dos Dias de …
Mas a verdade é que o tal Dia da Mãe é mesmo antigo. Tem é mudado, saltitado por este calendário fora, mas desde que eu me lembro que o ano tem um Dia da Mãe. Mais simples, antigamente, resumia-se a um beijinho e muitas vezes uma flor apanhada num jardim muitas vezes, hoje mete prendas mais ‘produzidas’ e mais caras, mas sempre como símbolo de amor.
Porque todos nós, podemos não ter tido nada na vida, nem bens, nem boas recordações, nem uma vida feliz, uma carreira, uma família constituída, mas mãe todos temos! E somos duplamente felizes na situação de «sanduíche»: quando somos filhas e somos mães!
É um percurso maravilhoso. De criança, quando o mundo era enorme, as pessoas gigantes poderosos mas havia uns braços macios onde nos aninhávamos e nos sentíamos a salvo de tudo. Era a mãe.
Os anos passam. A mãe vai lentamente passando ao papel de avó, que ela desempenha muito bem. Nós sentimos agora a necessidade de a proteger a ela, os papeis rodam um pouco, mas a nível de ‘porto de abrigo’ quando os afectos a nossa vida oscilam muito, é ainda o seu colo que procuramos, o seu carinho que nos ajuda, a certeza do seu amor incondicional que nos dá força.
Hoje eu tenho saudades, mas não tenho a menor dúvida que ela continua comigo, dentro do meu coração, e um raiozinho seu sorriso brilha agora no sorriso do seu neto.