Legítima defesa
A Bíblia fala nas Sete Pragas do Egipto mas isso foi nos tempos dos faraós. Uns milhares de anos mais tarde, temos outras pragas, mais modernas. Muitas estão ligadas com a publicidade que nos entope a caixa do correio e uma das mais irritantes chama-se telemarketing. Esse telemarkting tem uma excrescência a que chamamos «vendas agressivas» de que já fui uma vez vítima e não me apetece voltar a contar esse moderno ‘conto do vigário’. (talvez conte um dia)
Ora há uns tempos recebi da parte de um amigo um FW giro. Sugeria que quando se recebesse publicidade acompanhada de envelopes de resposta paga para se enviar a nossa resposta, em vez do deitar tudo fora, devolvêssemos esses envelopes ou vazios ou com o que se quisesse lá dentro; até se podia trocar - dentro do envelope de um produto metia-se o conteúdo de outro produto qualquer. A ideia era devolver aquela treta toda à procedência e ver se ‘travávamos’ essa praga.
Pouco depois recebi, também por email, outra ideia. Quando nos telefonam com aqueles telefonemas pegajosos e insistentes do telemarkting, em vez de desligarmos depressa explicando que não estamos interessados (o que muitas vezes é difícil dado a insistência do outro lado da linha) pelo contrário dizemos «Um momento. Não desligue que já venho!» e deixamos o telefone ligado enquanto vamos à nossa vida. Já pus esse contra-ataque em acção por duas vezes, e [dá cá um gozo :) ] um bocado depois passar junto do auscultador e ouvir uma vozinha irritada e impaciente «Está..? Está lá…?».
Pode ser maldade para com os operadores, mas o certo é que sinto apenas como legítima defesa. E as vendas agressivas não são também maldade, tantas vezes apanhando pessoas de grande ingenuidade que se vêm envolvidas em teias complicadíssimas de pagamentos? Portanto já sabem: não desliguem, deixem é o vendedor a falar sozinho que é bem melhor!
Ora há uns tempos recebi da parte de um amigo um FW giro. Sugeria que quando se recebesse publicidade acompanhada de envelopes de resposta paga para se enviar a nossa resposta, em vez do deitar tudo fora, devolvêssemos esses envelopes ou vazios ou com o que se quisesse lá dentro; até se podia trocar - dentro do envelope de um produto metia-se o conteúdo de outro produto qualquer. A ideia era devolver aquela treta toda à procedência e ver se ‘travávamos’ essa praga.
Pouco depois recebi, também por email, outra ideia. Quando nos telefonam com aqueles telefonemas pegajosos e insistentes do telemarkting, em vez de desligarmos depressa explicando que não estamos interessados (o que muitas vezes é difícil dado a insistência do outro lado da linha) pelo contrário dizemos «Um momento. Não desligue que já venho!» e deixamos o telefone ligado enquanto vamos à nossa vida. Já pus esse contra-ataque em acção por duas vezes, e [dá cá um gozo :) ] um bocado depois passar junto do auscultador e ouvir uma vozinha irritada e impaciente «Está..? Está lá…?».
Pode ser maldade para com os operadores, mas o certo é que sinto apenas como legítima defesa. E as vendas agressivas não são também maldade, tantas vezes apanhando pessoas de grande ingenuidade que se vêm envolvidas em teias complicadíssimas de pagamentos? Portanto já sabem: não desliguem, deixem é o vendedor a falar sozinho que é bem melhor!
12 comentários:
YES!!!!!
Mas que grande ideia!
Fechaste aqui os teus posts da manhã com chave de oiro. Fiquei-me a rir (o que é excelente para a minha qualidade de trabalho, que melhora logo quando estou bem disposta) e cheia de ideias.
Vou passar palavra. Isso de deixar aqueles melgas a falar sozinhos é de uma enorme simplicidade mas tal como o 'ovo de Colombo' precisava de ser pensado!
Olha que ou é Karma meu, ou pontaria, mas TODOS os dias do calendário eu recebo uma ou mais chemadinhas dessas.
GRRRRRRRRRR!
nunca tinha pensado nesta última.
agora vou ficar à ansiosamente espera do próximo telefonema para a colocar em prática.
: )
M&M
Essa do telefone, não lembra ao diabo!
Vou adoptá-la.
EHEHEHEHEH!!!!
É certo que se pode ter alguma pena dos miudos que trabalham lá e assim tem menos percentagens, mas quando as empresas começarem a ver que têm os telefones entupidos, talvez imaginem um sistema menos massacrante.
É que como tu dizes, é uma verdadeira praga!
Boa!
Muito bem imaginado...
Lá graça tem. Mas não se esqueça que é uma das poucas possibilidades de encontrar emprego, e ao prejudicar as empresas reduz-se mais a procura para esse "emprego".
Lá graça tem. Mas não se esqueça que é uma das poucas possibilidades de encontrar emprego, e ao prejudicar as empresas reduz-se mais a procura para esse "emprego".
Estamos afinal todos a pensar um pouco como o FJ, o king também disse «É certo que se pode ter alguma pena dos miudos» e tu mesma dizes «Pode ser maldade para com os operadores», mas a verdade é que a solução não é aceitar essas técnicas agressivas para dar trabalho a quem não tem. Porque realmente também não vamos comprar aquilo que 'oferecem' para ajudar 'os miúdos' não é? Então...
O que penso é que essas empresas deviam ter normas de conduta muito mais vigiadas!
E, para terminar, olha que a ideia tem graça!!!!
Olá a todos!
Bom, venho a seguir à Gui e afinal quase que posso assinar por baixo e não dizer mais nada!
Porque a verdade, oh FJ, é claro que não tenho nada contra aquilo a que chamei 'operadores' (não sei se tem nome especial. É realmente ainda um bolsa de emprego não esgotada. Fui há uns meses à Feira de Emprego, e o que lá havia era quase exclusivamente propostas de telemarketing!!!
Ma, meus amigos, ontem tive mesmo muito gozo em boicotar a tal venda que nem sei o que era!!!
(vai lá à Voz ver os trabalhos em que te meti agora)
Eu também acho que esta nova moda é uma praga mas tenho alguma relutância em reagir contra os operadores pelas razões que já foram faladas aqui.
Hipatia - já vi! Fico desvanecida, é claro!!!! Já tinha recebido um sinal da Brit, que me deixou o recado num comentário esta manhã, mas andei a ver de onde vinha a «nomeação» sem entender nada!... Só agora é que reparei.
Trilby - é claro que sim, mas a verdade é que se continuamos a aceitar estamos a apctuar com um método detestável! Sei de velhotes que depois de terem comprado contra vontade coisas para que não tinham posses, desesperaram completamente sem saber para onde se voltar.
Vá lá que a Deco tem contado bem as coisas, mas certos idosos meio analfabetos nem sequer essas informações têm...
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