sábado, maio 05, 2007

Classificações (?!)

O editorial do DN afirma uma coisa que não é verdade.

Declara, em relação à avaliação da FP «quando, em vez de "notas" bem diferenciadas, temos a esmagadora maioria acantonada no extremo do "muito bom"». Não sei onde foi recolher a informação, porque desde há uns dois anos que existe até uma espécie de 'quotas', cada serviço só pode dar uns tantos bons, uns tantos suficientes, e alguns até nem 'têm autorização' para classificar ninguém de muito bom, que os seus chefes chamam-lhes a atenção.

Contudo, a verdade é que "para os dirigentes máximos - directores-gerais e subdirectores-gerais, bem como os presidentes e vogais dos institutos públicos -, o Governo preferiu manter só uma espécie de quadro de honra, onde serão colocados os que se destaquem no desempenho das funções, para que, consoante as disponibilidade orçamentais, possam ser premiados."

Se calhar era a isto que o editorial do JN se referia...

3 comentários:

Anónimo disse...

Olha, eu cá acho que o senhor que escreveu o editorial estava realmente a pensar nos chefes.
Só pode ser!
Poeque confirmo o que disseste - pelo menos nomeu serviço a chefe avisa logo que as notas estão racionadas - não há cá muito bons, tirem o cavalinho da chuva! E não houve mesmo nenhum!!!

josé palmeiro disse...

Demonstrativo da liberdade de imprensa, que temos.
Chamar-lhe-ia antes, "A voz do dono", neste caso, do governo. Já agora desfaz lá o enigma: DN ou JN?
É que vêm os dois referidos.

cereja disse...

Era o 'editorial' do Diário de Notícias, mas realmente li notíci nos dois... Desculpem, mas estes posts que escrevo qui em cafés, saem um pouco à pressa, e nem sempre vou reler o que escrevi~.
Tens tod a ra´zão, é a tal «voz do dono».
E falamos de liberdade de imprensa...