domingo, abril 29, 2007

Sons

Apesar de gostar muito da minha cidade, quando vou para o campo o mais agradável é o desaparecimento do «ruído de fundo». Não é que por aqui se esteja em silêncio, longe disso. Ainda ontem à tarde nos rimos «Eh! Que ganda cagarim!» quando, ao mesmo tempo se ouviu um cão a ladrar a uns gatos que miavam, abafando esses sons os de uns pássaros que cantavam alto, e por sua vez abafavam uns ralos ou cigarras que tinham enchido o ar de sons até ao momento. Quando acima disso se ouviu a voz de uma mãe a chamar o filho «Oh Tééééééélmo!!!» era realmente uma barulheira.
Mas uma barulheira ‘humana’, límpida, serena afinal.
Porque todos estes sons se destacavam bem, e conseguíamos distingui-los por não existir o tal «ruído de fundo» que mesmo já sem o ‘ouvirmos’ ou identificarmos, é a marca das grandes cidades.
É que estes são ruídos humanos, no sentido de que estão próximos de nós, são provocados por seres vivos.
Dá-nos outra qualidade de vida ou pelo menos outra qualidade de descanso.


3 comentários:

josé palmeiro disse...

São mesmo esses silêncios/ruídos, naturais, que servem para que se tenha um efectivo descanso. Comprovo-o directamente, aqui nos Açores.

saltapocinhas disse...

eu adoro esse ruído de fundo e não saberia viver com outro, a não ser por uns dias!
Continuação de boas férias!

cereja disse...

Olá, olá!
Cá estou, toda contente!!!
Vivam s férias!!!!!!