Os orgulhosos
Dizer que o ser humano é complicado, é pouco. É necessário um superlativo: complicadíssimo!
Quando pensamos no carácter das pessoas em relação ao mundo que as rodeia no aspecto da dependência ou independência costumamos «arrumar» as pessoas em dois grandes grupos - os que são autónomos e independentes e os que não se organizam sem auxílio, os dependentes. E, como é natural, dentro destes dois grandes mundos há variantes, os ‘independentes’ mas que pontualmente pedem ajuda, ou os ‘dependentes’ que também são capazes de, em áreas onde estejam mais à vontade, se movimentarem sozinhos. Já se sabe que as águas se misturam a meio desta corrente e, se calhar, é aí que a maioria de nós se situa, uma pitada disto e uma pitada daquilo.
Há contudo uma terceira situação e ainda há pouco em conversa com amigos tentámos entender como é que essas pessoas funcionam. Por elas não fazem nada sozinhas. Portanto, à primeira vista entravam no grupo das pessoas dependentes. Contudo, conseguem que o mundo em seu redor viva em função das suas necessidades. É como que um direito que têm e exercem de um modo «absolutista», tipo quero, posso e mando, e o certo é que funciona, porque têm as suas vontades realizadas sem mexerem uma palha porque o seu séquito se sente envergonhado e culpabilizado se isso não acontecer.
Não conhecem ninguém assim?
Oh que sorte que têm!
Quando pensamos no carácter das pessoas em relação ao mundo que as rodeia no aspecto da dependência ou independência costumamos «arrumar» as pessoas em dois grandes grupos - os que são autónomos e independentes e os que não se organizam sem auxílio, os dependentes. E, como é natural, dentro destes dois grandes mundos há variantes, os ‘independentes’ mas que pontualmente pedem ajuda, ou os ‘dependentes’ que também são capazes de, em áreas onde estejam mais à vontade, se movimentarem sozinhos. Já se sabe que as águas se misturam a meio desta corrente e, se calhar, é aí que a maioria de nós se situa, uma pitada disto e uma pitada daquilo.
Há contudo uma terceira situação e ainda há pouco em conversa com amigos tentámos entender como é que essas pessoas funcionam. Por elas não fazem nada sozinhas. Portanto, à primeira vista entravam no grupo das pessoas dependentes. Contudo, conseguem que o mundo em seu redor viva em função das suas necessidades. É como que um direito que têm e exercem de um modo «absolutista», tipo quero, posso e mando, e o certo é que funciona, porque têm as suas vontades realizadas sem mexerem uma palha porque o seu séquito se sente envergonhado e culpabilizado se isso não acontecer.
Não conhecem ninguém assim?
Oh que sorte que têm!








8 comentários:
Está bem apanhado. O maior mistério, para mim, é como se ascende a esse estatuto...
Está bem visto, apesar de, como dizes, nada ser linear. No entanto, essa última categoria, é deveras intrigante, mas existe e todos nós conhecemos uma ou outra. Por exemplo: Quando se ascende a um determinado lugar/cargo, que represente PODER, logo um séquito de seguidores/ajudadores/lambedores de botas, os rodeiam, tentando mimá-los e adivinhar os pensamentos, desejos e anseios. Se essa pessoa, não for determinada e honesta, o circulo está construído e certamente essa categoria de pessoas, começa a emergir. O pior é com a queda, quando ela se dá, é ver os RATOS a fugir, por tudo o que é buraco.
... para o Jaime o mistério é como conseguem esse estatuto? Para mim o grande mistério é como é que conseguem "manipular" os outros, como é que conseguem com que os outros não resistam a fazer o que ele precisam?
Bom, hoje por motivos da minha vida nãofui a PRIMEIRA de modo que vou ser a ÚLTIMA!
Está muito bem visto, Emiéle. Eu conheço gente assim, sim senhor. Sobretudo mulheres, matriarcas, que dominam a família e muitas vezes os filhos tipo Bernarda Alba.
Todos conhecemojulgo. E ainda ha aqueles cuja boa ou má disposição condiciona todos. O estatutoé realme nte misterioso...
Ter orgulho é bom, já ser orgulhoso não é tanto...
PS- espero que esteja tudo bem por aí, é que nós estamos mal habituados!!
Se eu percebi bem, os que descreves no fim do texto são os "coitadinhos", pelo menos é assim que eu lhes chamo, são tão coitadinhos que os outros se sentem, como dizes, culpados se não lhes resolverem os assuntos. Os orgulhosos, para mim, são o oposto, aqueles que não sabem pedir ajuda, nem lhes ocorre que alguém os pudesse ajudar.
Ai, ai, ai, e agora como é que vou responder a isto tudo!!!???
Olha Trilby, não é coitadinhos, não, isso é outra «categoria» chamei «orgulhosos» porque no fundo são mesmo pessoas arrogantes que consideram que as coisas lhes são devidas por direito. A Joaninha apanhou a ideia quando falou na Bernarda Alba, ou aquela mãe do «Como água para chocolate». Infelizmente esta atitude é mais do género feminino e contra ele falo, mesmo sendo mulher.
(mas agora estou com pressa não vai dar para responder como deve ser a todos voc~es; até logo!)
Enviar um comentário