quinta-feira, março 08, 2007

Surpresas

Pois então. Descuidos! Um sujeito acusado de tráfico de estupefacientes, confessa-se no tribunal. Afinal foi um engano. O pobre afinal só vendia "mantas e colchas" e as 60 gramas de cocaína e 24 de heroína que foram apreendidas em sua casa resultavam de "um lapso" da sua mulher
Ora veja-se que «ele, até é "contra as drogas", e só ficou a saber que a sua esposa tinha o produto no bolso do avental na mesma altura da Polícia Judiciária» O homem tem vocação para inocente porque coitadito confessa-se « "Olhe, já fui casado, antes deste relacionamento, e só soube que a minha mulher me enganava depois de toda a gente saber".
Mas a pobre da mulher que tinha o produto no bolso do avental (para que é que se fazem aventais…?!) também afina pelo mesmo tom de inocência «garantindo que "preferia ter partido as duas pernas e ficar meia dúzia de meses nos hospital".»
Coisas, não é?
É verdade que há para aí hospitais que podem parecer cadeias, mas isso do 'meia dúzia de meses' é que...

5 comentários:

josé palmeiro disse...

Mais uma maravilhosa história da nossa sociedade.
Faz-me lembrar aquela, passada com um possível familiar desta gente, que foi apanhado com um porco às costas e ao ser-lhe perguntado onde levava o porco, mostrando-se muito admirado, perguntou:
-Qual porco? Eu levo é um "baracinho", que estava perdido no chão, e que me fazia imensa falta.
Esqueceu-se de dizer que o porco estava preso à corda.
Mas essa de ser o último a saber, prefigura um "cornudo", muito especial. Dedicar-me-ei, a ele, na sesta.

Anónimo disse...

Eheheheheh!!!!
Se os «Gatos Fedorentos» dão com esta história vai dar-lhes pano para mangas!
Ainda me estou a rir...
"Preferia ter partido as duas pernas e ficar meia dúzia de meses nos hospital"» - para onde pensa ela que vai...? Eu cá, no caso dela, também preferia meia dúzia de meses no hospital!

cereja disse...

Desculpem mas adorei esta história e não resisti. Evidentemente que é um fait-divers que não faz pensar duas vezes, mas graça tem!

Anónimo disse...

Boa, Zé Palmeiro! Lembro-me dessa história. Eu conheço uma versão onde o tipo quando foi apanhado com o porco às costas o sacudiu dizendo «Ai! Um bicho!!!» como se fosse um insecto que ali tivesse caído!

cereja disse...

Essa também é boa, King. A sua inocêncua devia ser como a do marido da senhora do avental...