sábado, março 17, 2007

«Não fui eu, foi ele»

Um autêntico romance drama em vários actos, esta história da corrupção na CML. Para animar ainda mais o caso, assistimos agora à entrada em palco de Santana Lopes. Ele já tinha dito, aqui há pouco tempo, que estaria disponível para depor se necessário. Óptimo. Foi realmente depor ao DIAP e afirma serenamente que «Carmona Rodrigues foi o principal responsável pelo negócio firmado em 2005 entre a CML e a empresa de Domingos Névoa»
Para quem gosta de protagonismo como Santana, e tem andado um pouco afastado, este é um momento importante. Entra em cena dignamente, caminha até ao centro do palco, faz a sua declaração, e sai pela direita alta (falo aqui em termos cénicos, o que é que pensaram?!)
Cai o pano deste acto.
Intervalo para a cena seguinte.

6 comentários:

Anónimo disse...

Tá bem, deixa...!
O tipo é inocentinho como um bebé recém-nascido. Foi dos tempos da incubadora onde todos lhe batiam.

josé palmeiro disse...

Que quer o Santana? Esquece-se que no nosso sistema o Presidente é o principal e único responsável por tudo o que se faz e decide, numa câmara.

cereja disse...

Oh Zé, está de birrinha, é evidente. E ansioso por voltar ao seu protagonismo que adora.

Farpas disse...

A CML está a transformar-se num buracão!!! É que depois de se zangarem as comadres sabem-se muitas verdades, não se sabe bem é quais dessas verdades o são mesmo!! Aquilo já não tem emenda, não percebo como é que o executivo ainda está "de pé"

cereja disse...

Está colada com UHU, aquela cola que até colava os cientistas ao teto (quem se lembra...?)
Aquele executivo camarário, mesmo que fique pendurado no teto, cair não cai...
Mas o Santana tem uma lata! Quem o ouvir dava-lhe a absolvoção sem confissão.

Anónimo disse...

ó farpas, que venham mais verdades, se não fosseo resto, o gozo era enorme