A espera no SNS
É título de primeira página.
E é a terrível experiência de muita gente. Esperar dois anos por uma cirurgia !!!
Quando uma pessoa está doente e o médico que a observa considera que é necessário para a sua saúde uma intervenção cirúrgica, sente-se sempre um apertozinho no coração Não é coisa que se aceite com um sorriso. Se nós temos medo de uma extracção de um dente, quanto mais imaginar que a nossa carne vai ser cortada com um bisturi, que vamos ficar inertes numa sala de operações, que vamos acordar de uma anestesia sabe-se lá como. É humano estarmos assustados com essa perspectiva. Mas aceita-se para bem da nossa saúde, uma vez que a alternativa seria ficar cada vez mais doente.
Agora vamos pensar o que é ficar durante dois anos aguardando com angústia esse momento e, naturalmente, com a doença a agravar-se.
Pois é esse pesadelo que vivem 25.000 pessoas em Portugal.
É certo que há uma alternativa: ter-se muitos milhares de euros e procurar um hospital privado.
E é a terrível experiência de muita gente. Esperar dois anos por uma cirurgia !!!
Quando uma pessoa está doente e o médico que a observa considera que é necessário para a sua saúde uma intervenção cirúrgica, sente-se sempre um apertozinho no coração Não é coisa que se aceite com um sorriso. Se nós temos medo de uma extracção de um dente, quanto mais imaginar que a nossa carne vai ser cortada com um bisturi, que vamos ficar inertes numa sala de operações, que vamos acordar de uma anestesia sabe-se lá como. É humano estarmos assustados com essa perspectiva. Mas aceita-se para bem da nossa saúde, uma vez que a alternativa seria ficar cada vez mais doente.
Agora vamos pensar o que é ficar durante dois anos aguardando com angústia esse momento e, naturalmente, com a doença a agravar-se.
Pois é esse pesadelo que vivem 25.000 pessoas em Portugal.
É certo que há uma alternativa: ter-se muitos milhares de euros e procurar um hospital privado.
6 comentários:
Dizem que está melhor...
Imagine-se se estivesse pior.
Olha uma coisa, o cifrão é que está muito apagado ali na imagem. Tinha de brilhar muuuuito mais!!
Dois anos não é nada. Uma amiga minha está à espera há cinco!! Recentemente marcaram uma data para a desmarcarem dias antes da cirurgia. E quando vai ser, daqui a outros cinco anos? perguntou ela. Não, agora temos um prazo de 90 dias para a remarcar. Ah, bom!
A minha mão morreu sem ter chegado a sua vez de ser operada às cataratas. Já não há adjectivos para este assunto.
E chama-se Serviço Nacional de Saúde!
Não há palavtas para classificar esta situação. Também eu sei de casos em que quando o doente foi chamado já tinha morrido (e tinha sido operado apesar de tudo, num 'privado' imagine-se o tempo que foi!!!)
O meu irmão tem 19 anos, e tinha uma hérnia discal (fruto provável do karate), deixou de poder praticar desporto, quase que não podia andar, não conseguia estar deitado sem estar medicado, porque a hérnia estava-lhe a comprimir o nervo ciático, ou seja ele não podia fazer nada, o que para um jovem de 18 anos que fazia mil e um desportos é uma coisa do outro mundo, tudo isto no espaço de 3 meses! Foi ao médico e não pode ser operado logo porque não tinha perdido 50% de força na perna, ou seja estava a perder a força gradualmente e estava com 42% de força perdida na perna,... por isso para ser operado tinha de esperar mais um mês para continuar a perder força na perna até chegar aos 50%!!!!! Uma semana depois de ouvir estas barbaridades no SNS foi operado num hospital privado com acordo com a ADSE, 3 dias depois estava em casa e hoje já voltou à sua vida normal!...
Tudo isto acaba por ser um pouco estranho porque a operação dele foi comparticipada pela ADSE, e eu quase que aposto que pagaram muito mais por ela do que o que gastariam se ele tivesse sido operado no público! ....
Estão a ver como o nosso Farpas é inteligente. É mais ou menos isso que ando a dizer com meias palavras - o Estado anda a fazer umas pseudo economias, que parece taparem os olhos de alguns. Com esta conversa toda beneficia descaradamente o sector privado, a quem pagam mais do que gastariam em condições normais.
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