Será que não se consegue aprender com os erros?
Não é apenas os acidentes acontecerem, o chocante são os pormenores que depois se vêm a saber e que parecem histórias de «dejá vu», repetições manhosas de filmes já vistos várias vezes. Ou seja, as coisas não mudam a as pessoas não aprendem com os erros cometidos, o que me parece bastante grave.
O desastre da queda do comboio ao rio, foi complicado e poderia ter sido ainda pior se tivesse morrido mais gente. Mas o certo é que aquilo que se vai sabendo põe muito em causa os nossos meios de salvamento. Será mesmo possível que Uma das vítimas tivesse ligado do telemóvel 2 vezes para o 112 e não a atendessem da primeira por imaginar que ela estivesse a brincar? Eu sei que há telefonemas com parvoíces e ‘gracinhas’ idiotas, já por aqui falei nisso, mas não seria de reagir de imediato? E por outro lado, pode imaginar-se que o helicóptero de socorro ficasse sem combustível?
Eu bem sei que é ficção, mas já repararam nas séries de acção quando há necessidade de socorro, a limpeza com que o herói pega no telemóvel e uma fala depois já ali estão os paramédicos, todos bem apetrechados…? Até apetece ir viver para detrás do ecrã, é bem melhor.
O desastre da queda do comboio ao rio, foi complicado e poderia ter sido ainda pior se tivesse morrido mais gente. Mas o certo é que aquilo que se vai sabendo põe muito em causa os nossos meios de salvamento. Será mesmo possível que Uma das vítimas tivesse ligado do telemóvel 2 vezes para o 112 e não a atendessem da primeira por imaginar que ela estivesse a brincar? Eu sei que há telefonemas com parvoíces e ‘gracinhas’ idiotas, já por aqui falei nisso, mas não seria de reagir de imediato? E por outro lado, pode imaginar-se que o helicóptero de socorro ficasse sem combustível?
Eu bem sei que é ficção, mas já repararam nas séries de acção quando há necessidade de socorro, a limpeza com que o herói pega no telemóvel e uma fala depois já ali estão os paramédicos, todos bem apetrechados…? Até apetece ir viver para detrás do ecrã, é bem melhor.
10 comentários:
Estive vai-nao-vai para comentar no post dos velejadores de ha uns dias e acabei por nao o fazer... realmente parece-me os nossos sistemas de emergencia e salvamento tem muito a evoluir. Simplesmente, este cantinho a beira mar plantado nao esta equipado para lidar com qualquer crise, seja de saude publica, climatica e/ou fenomenos naturais. Nao temos meios em caso de terremotos, inundacoes, nevoes, tempestades ou quaisquer outros fenomenos climaticos ou pandemicos. Se por um lado, temos a sorte de raramente algo realmente grave acontecer, por outro, isso perpetua a nossa incapacidade de resposta. E isso e verdadeiramente preocupante.
o que é giro é que nos "exercícios" com presença de ministros funciona sempre tudo na perfeição.
Há uns tempos assisti a um exercício desses.
estava dividido em duas partes.
Numa primeira parte combatia-se um fogo fictício numa mata.
Tudo funcionou como um relógio.
Na segunda parte combatia-se um fogo real.
alguns equipamentos que até aí tinham funcionado impecavelmente emperraram inexplicavelmente: um dispositivo high tech montado na caixa de uma pick up ficou desactivado porque as fixações que prendiam a roldana da mangueira se partiram.
A mangueira montada no topo de um Jopper partiu-se, projectando o operador atingido por um violento jacto de água...
enfim, há sempre que contar com o pior. É assim a vida real.
Como diz a Tuxa a nossa sorte é haver poucas catástrofes. Já está mais do que visto que são mais as vezes em que a coisa corre mal do que aquelas onde corre bem.
Gostei do exemplo/experiência contado pelo Rui. Acontece muito. No «ensaio geral» a coisa parece muito bem, chegamos à «estreia» e tudo desafina. Não será de analisar porque raio é que é assim???
A verdade é que as coisas continuam a acontecer. A culpa nunca é de ninguém...
Já não há mais nada para dizer no fundo tucha disse tudo, no público vem talvez uma novidade, é que ja foi feito um estudo,mas nada mais aconteceu...fj
Tás um nadinha confusa, oh emiéle, o superhomem não é do CSI Miami!!! Apesar de parecer que ele está a despir uma bata ou lá o que é...
Ainda perguntas se não aprendemos com os erros. Mas não está mais do que visto que não?!
Sempôr em causa a tua reflexão que subscrevo, deixa-me contar uma outra história. Como sabes, ontem fui protagonista de um acidente de viação, que para além dos bens materiais, nada mais houve a assinalar, mas a espectacularidade, essa, foi grande e a perigosidade só não se deu pela pronta e eficáz acção dos elementos da GNR que, por sorte, circulavam, atráz da minha viatura. Depois mais elementos da mesma força, mas não da Brigada de Trânsito também chegaram, visto que se deslocavam para Évora, e logo entraram em acção ajudando a controlar o transito, que na altura se avolumava. Uma acção em que eu, cidadão comum, me revejo e orgulho.
É bom saber isso, Zé.
Eu aliás também já tenho contado por aqui algumas histórias passadas comigo, onde elementos da PSP (a GNR já não me deixa boas recordações...) foram impecáveis. E no meio de tanto azar, essa foi uma ponta de sorte, o socorro tão rápido. Mas também aí, digamos que foi uma coincidência, não é?
Foi coincidência, mas que foi eficáz e altamente profissional, disso não tenho dúvidas.
Ainda bem,Zé. Como disse eu própria tenho tido boas experiências.
Tess, não sejas má. Eu sei que o superhomem não entra nos CSI mas dá uma ideia, não dá? Ainda hoje estive para ali a ver o AXN (descontrai-me muito...) e aquilo era uma beleza, mal se chamava a ambulância já ela ali estava! Bingo!
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