Disciplinar o trânsito
Na nossa capital como parece que a polícia não chega para controlar as infracções ao estacionamento, chegou o Batman a EMEL.
Desde há uns tempos que os ‘fiscais’ da EMEL têm competência para multar e agora para bloquear e rebocar carros mal estacionados.
È certo que as ruas são públicas e portanto devem ser respeitadas. E se há coisa com que não concorde é com a «esperteza saloia» de alguns automobilistas que com a maior desfaçatez estacionam em segunda (ou até terceira!) fila e vão à sua vida, deixando as faixas de rodagem entupidas e quem estacionou o seu carro legitimamente junto ao passeio, impedido de sair por ter um monstro ao seu lado. É uma completa falta de respeito e, até há pouco, isso sucedia com toda a naturalidade porque a EMEL só podia actuar na sua zona que era a delimitada junto ao passeio.
Isso agora passou à história: os fiscais têm atribuições policiais, bloqueiam e rebocam como a polícia . Passamos do 8 para o 80. A vantagem vê-se logo, é que a «polícia verdadeira» tem mais tempo para outras operações. Ainda ontem, fui apanhada por uma ‘Operação Stop’. Como graças aos deuses não costumo andar atrasada, o incómodo foi pequeno, aí um quarto de hora para mostrar papelada, verificar tudo, confirmar onde estava o triângulo e o colete, ver se os pneus não estavam gastos, tudo visto à lupa mas não foi mais do que esses 15 minutos. O que não me impediu de olhar várias vezes para o relógio, até o agente perguntar «Está com pressa?» «Bom, neste momento até já estou…!» acabei por responder. Quando cheguei ao meu destino e fui estacionar lá encontrei «a concorrência» a bloquear um carrito.
Pois é!
Desde há uns tempos que os ‘fiscais’ da EMEL têm competência para multar e agora para bloquear e rebocar carros mal estacionados.
È certo que as ruas são públicas e portanto devem ser respeitadas. E se há coisa com que não concorde é com a «esperteza saloia» de alguns automobilistas que com a maior desfaçatez estacionam em segunda (ou até terceira!) fila e vão à sua vida, deixando as faixas de rodagem entupidas e quem estacionou o seu carro legitimamente junto ao passeio, impedido de sair por ter um monstro ao seu lado. É uma completa falta de respeito e, até há pouco, isso sucedia com toda a naturalidade porque a EMEL só podia actuar na sua zona que era a delimitada junto ao passeio.
Isso agora passou à história: os fiscais têm atribuições policiais, bloqueiam e rebocam como a polícia . Passamos do 8 para o 80. A vantagem vê-se logo, é que a «polícia verdadeira» tem mais tempo para outras operações. Ainda ontem, fui apanhada por uma ‘Operação Stop’. Como graças aos deuses não costumo andar atrasada, o incómodo foi pequeno, aí um quarto de hora para mostrar papelada, verificar tudo, confirmar onde estava o triângulo e o colete, ver se os pneus não estavam gastos, tudo visto à lupa mas não foi mais do que esses 15 minutos. O que não me impediu de olhar várias vezes para o relógio, até o agente perguntar «Está com pressa?» «Bom, neste momento até já estou…!» acabei por responder. Quando cheguei ao meu destino e fui estacionar lá encontrei «a concorrência» a bloquear um carrito.
Pois é!
5 comentários:
Como é linda essa eficiência. Para mim, o mais deprimente é o ar com que essas coisas se fazem. "Já está com pressa?"
Como aqui disse a minha pressa era relativa, porque dou sempre «um desconto» para qualquer azar que aconteça. Aqui o «azar» foi o raio da STOP. E a uma hora mais ou menos de ponta, aquilo foi feito científicamente. O engraçado foi encontra logo a 'outra equipa' em acção.
Mas como dizia ali no post, nem 8 nem 80 e por mim também penso que há quem abuse e estacione onde lhe dá mais jeito, sem olhar a mais nada. O esquema da 2ª fila é de um enorme egoísmo! Costumo afirmar que nunca digo «desta água não beberei», mas o certo é que NUNCA fiz isso. Das raríssimas vezes onde parei nessas circusntâcias, o carro ficou a trabalhar e com alguém lá dentro pronto a buzinar-me se visse que estava a prejudicar. E eu chegava lá em poucos segundos.
Agora ODEIO pagar um estacionamento de duas horas, atrasar-me 10 minutos, e encontrar um jovem de verde a enfiar-me um papel no limpa-pára-brisas.
Como eu te entendo!!!!!!
É que quem é mais ou menos cumpridor (como é também o meu caso) oscila entre os sentimentos que aqui mostras, mas que afinal, pelo menos no meu caso, são os dois de raiva.
Sinto raiva por ter de pagar para parar, e afinal também tenho de pagar para andar... e a gente ou anda ou está parada, não é? Sempre me chateou este atamancamento, e estas meias soluções. Se as ruas não chegam e etá visto que não chegam, construam silos ou parques subterrãneos ou o raio! Mas mesmo as casas mais modernas que têm garagem, isso muitas vezes é um extra e bem caro. Portanto de qualquer modo paga-se sempre para estar parado. E a Emel que se limita a cobrar por um espaço que é público, não faz mais nenhum serviço, vigiar os carros por exemplo, para mim é um chulo do pior!!!
Por outro lado também tenho alguma raiva, por esses «colegas automobilistas» para quem tudo é deles. Estão-se nas tintas para quem mais precisa de circular. Já os tenho visto a estacionar num local proíbido, ou em segunda fila, quando pouco metros à frente havia um espaço. Só que não era exactamente à frente da porta!!! Para esses a talhada é bem dada!
Com a dificuldade em aumentar os impostos optaram agora pelas multas para dar de comer ao estado. Nunca vi tanta operação stop como agora e não há nada que não rebusquem à procura da multa. Até agora tenho-me safado, felizmente.
Eu também que sou uma menina ajuizada e tenho tudo em ordem (ele ainda refilou que o triângulo tinhas uns sacos por cima - quando se fazem compras não se costuma enfiar os sacos por debaixo do triângulo!) só foi chato o tempo que perdi. mas acredito que no meio daquele maralhal tenham conseguido umas multazitas por isto ou por aquilo...
('Brigada pela visita, Kaos!!)
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