terça-feira, janeiro 23, 2007

Tentáculos

Quando a Isabel usou a imagem de um polvo para falar da corrupção manifesta, que vai vindo a lume numa das nossas mais importantes autarquias, houve quem brincasse - isso ofendia o bichinho que muitos gostam de comer com arroz malandrinho. Claro que ela se referia à excelente série que agora estamos a rever na RTP-Memória, onde podemos seguir os movimentos da máfia. Porque a máfia pode ter muitas formas…
Assim como a corrupção.
Eu não faço finca-pé na imagem do Polvo apesar de a achar bastante boa, mas aceito que me sugiram um predador com muitos braços, que possa deitar tinta para se esconder, e ataque onde menos se espera. Que a aliança do muito dinheiro com a corrupção não me parece discutível, acontece por todo o lado.
Um caso «interessante» é este do
Casino de Lisboa
Sabemos que os Casinos são fábricas de dinheiro. Não exactamente para quem lá vai jogar… Bem, parece que ao abrir-se um Casino em Lisboa muitas influências se movimentaram para modificar várias leis, tais como as que regulamentavam as máquinas de jogo. Onde é que entra aqui o CDS? « Um processo transparente» diz Telmo Correia. OK, ainda bem porque a tranparência é muito bonito.
É o diabo, é aquela coisa das coincidências das datas… Que arrelia!


(esta chama-se «medusa» e é bastante transparente...)

4 comentários:

cereja disse...

Bom, o primeiro spam, deixa-se ficar. Assim como que «para dar sorte».
Mas nota-se que começam ao ataque. O segundo vai à vida, que nem custa nada!!!!!

Anónimo disse...

É o problema das medusas, são transparentes, mas picam como o "caraças", depois, são tudo "gente fina" e gente fina é outra coisa. Que o digam: Carmona, Fontão e Gabriela Seara. Parece que a Judiciária e o Ministério Público andam por lá.

cereja disse...

É isso mesmo: picam comócaraças!!! E têm os tais tentáculos, não é??? Bicho esquisitoide.

Anónimo disse...

(cá volto eu; nos últimos tempos tenho andado mais ausente, sorry)
Olha, gostei muito da tua «imagem-metáfora» Até acho que o raio da alforreca é mais simbólico do que o Polvo, neste caso. Porque como disserem aqui o Zé e tu, aquilo é bicho que 'pica como o caraças' mas quando estamos na água não se vê. Profundamente traiçoeiro por isso mesmo. E depois é assim gelatinoso, gnhac...!!! repugna.
Gostei muito da imagem. Porque apesar de tudo o polvo tem força, tem energia, e a algorreca é «aquela coisa» que sabemos. Tal e qual como estes senhores políticos transparentes.