Saldos
Têm vários nomes e várias definições, mas o miolo da questão é a mesma – pretende-se vender (ou comprar, depende do ponto de vista) produtos a um preço mais baixo do que a tabela. Em certa altura do ano, no final das Estações, chamam-lhes «saldos» e a justificação para essas vendas é que precisam escoar os produtos para terem espaço para os novos que aí vêm. Também há as «oportunidades» que não é bem a mesma coisa, mas... Nas outras ocasiões chamam-lhes «promoções» e, a acreditarmos no nome, pretende-se lançar um produto novo e portanto arranja-se-lhe um preço mais atractivo.
Para quem compra, a diferença é pouca. Interessa obter algo de um modo mais económico e pronto! Por outro lado, todos já sentimos algum desapontamento, quando compramos qualquer coisa, e pouco tempo depois passamos pela mesma loja e lá está o mesmíssimo produto bastante mais barato! Está em saldo...
Mas a verdade é que o saldo (ou promoção) é feito na base de uma percentagem. Sobre o preço base, faz-se um abatimento de tantos por cento como sabemos. E aqui vem a parte irónica – é que quando a base é muito elevada não há «saldo» que nos valha! Tenho reparado com vontade de rir, nalgumas montras que anunciam, em enormes números vermelhos, 50% de abatimento!, mas o que está riscado são 200 ou 300 €, donde o belo vestido fica baratíssimo, SÓ uns míseros 150 ou 100 €.
Tá bem abelha...
Como nota engraçada que prova que cada terra com o seu uso, lembro-me que fiquei de boca aberta quando vi em Hong-Kong saldos de 80%, 90%, 95%! Pensei que estaria a delirar, aquilo seria o mesmo que oferecer tudo. Até ter entendido que a ideia-base era o contrário da nossa: os objectos eram vendidas por... 95% do seu valor, ou seja o desconto era apenas 5%!!!!
Para quem compra, a diferença é pouca. Interessa obter algo de um modo mais económico e pronto! Por outro lado, todos já sentimos algum desapontamento, quando compramos qualquer coisa, e pouco tempo depois passamos pela mesma loja e lá está o mesmíssimo produto bastante mais barato! Está em saldo...
Mas a verdade é que o saldo (ou promoção) é feito na base de uma percentagem. Sobre o preço base, faz-se um abatimento de tantos por cento como sabemos. E aqui vem a parte irónica – é que quando a base é muito elevada não há «saldo» que nos valha! Tenho reparado com vontade de rir, nalgumas montras que anunciam, em enormes números vermelhos, 50% de abatimento!, mas o que está riscado são 200 ou 300 €, donde o belo vestido fica baratíssimo, SÓ uns míseros 150 ou 100 €.
Tá bem abelha...
Como nota engraçada que prova que cada terra com o seu uso, lembro-me que fiquei de boca aberta quando vi em Hong-Kong saldos de 80%, 90%, 95%! Pensei que estaria a delirar, aquilo seria o mesmo que oferecer tudo. Até ter entendido que a ideia-base era o contrário da nossa: os objectos eram vendidas por... 95% do seu valor, ou seja o desconto era apenas 5%!!!!
3 comentários:
Eh, identifiquei-me muito com este post. Acontece-me tal e qual o mesmo! Vejo em letras enormes 50% de desconto e vou muito interessada olhar para uma saia para descobrir que com esse enooorme desconto me custaria 90 euros!
Dasss...
Entro logo a seguir numa «boutique de chineses»!
LOL Não há nada como os saldos para comprarmos coisas que não precisamos a preços que não são assim tão baratos!
Ou para nos irritarmos de ter comprado na véspera a mesma coisa pelo dobro do preço...
O que me deixa parva foi a novidade deste mês dos «saldos de casas»!!!! E também fico de boca aberta ao ver em supermercados comida em saldo! Ou está estragada (e não deve ser vendida) ou então o preço estava inflacionado anteriormente...
(eu raríssimamente compro o que não preciso só por ser barato, mas há imensa gente que o faz; depois é que são elas...)
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