Raciocínios
De transcrição em transcrição, aqui vem:
Encontrado no Glória Fácil, que transcreveu um comentário a um post de Helena Matos no Blasfémias. Esta respondendo a um artigo de Mário Pinto, diz essencialmente
«Como é óbvio o raciocínio inverso também é válido. PODE TER-SE UM FILHO POR «razões sérias, a razões perversas; desde reais dificuldades, até caprichos, negócios, feitiços, vinganças, crueldades, tudo»Tudo na nossa vida, mas mesmo tudo, pode resultar desde «razões sérias, a razões perversas; desde reais dificuldades, até caprichos, negócios, feitiços, vinganças, crueldades, tudo» Vamos colocar o casamento e o divórcio em referendo? Alguém sabe quanto custa aos nossos impostos os divórcios que se praticam diariamente em Portugal?»
esse comentário complementa: «o mais extraordinário, helena, é que mário pinto acha que alguém que quereria abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo', deveria em vez disso ter e criar uma criança. que belo atestado de parentalidade, não há dúvida. isto é que é amor e respeito pela vida.
por outro lado, mário pinto acha que quem queira abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo', vai mesmo deixar de abortar porque a lei diz que não pode. isto é que é lógica e razão e bom senso.a não ser que mário pinto não diga mas pense que quem queira abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo' deva abortar em dor, hemorragias e tudo o que mais possa haver de mau, ou, se tiver dinheiro, numa clínica com anestesia por 500 euros, ao lado das outras todas que querem abortar por razões que o mário pinto talvez achasse atendíveis mas que pagam pelas outras que ele imagina que queiram abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo'. isto é que é sentido da justiça social e humanismo.»
Encontrado no Glória Fácil, que transcreveu um comentário a um post de Helena Matos no Blasfémias. Esta respondendo a um artigo de Mário Pinto, diz essencialmente
«Como é óbvio o raciocínio inverso também é válido. PODE TER-SE UM FILHO POR «razões sérias, a razões perversas; desde reais dificuldades, até caprichos, negócios, feitiços, vinganças, crueldades, tudo»Tudo na nossa vida, mas mesmo tudo, pode resultar desde «razões sérias, a razões perversas; desde reais dificuldades, até caprichos, negócios, feitiços, vinganças, crueldades, tudo» Vamos colocar o casamento e o divórcio em referendo? Alguém sabe quanto custa aos nossos impostos os divórcios que se praticam diariamente em Portugal?»
esse comentário complementa: «o mais extraordinário, helena, é que mário pinto acha que alguém que quereria abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo', deveria em vez disso ter e criar uma criança. que belo atestado de parentalidade, não há dúvida. isto é que é amor e respeito pela vida.
por outro lado, mário pinto acha que quem queira abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo', vai mesmo deixar de abortar porque a lei diz que não pode. isto é que é lógica e razão e bom senso.a não ser que mário pinto não diga mas pense que quem queira abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo' deva abortar em dor, hemorragias e tudo o que mais possa haver de mau, ou, se tiver dinheiro, numa clínica com anestesia por 500 euros, ao lado das outras todas que querem abortar por razões que o mário pinto talvez achasse atendíveis mas que pagam pelas outras que ele imagina que queiram abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo'. isto é que é sentido da justiça social e humanismo.»
5 comentários:
Prontos!!! Ideias feitas, afinal, todos temos. Eu NUNCA ia ao Blasfémias porque achava que era tudo igual mas pelos vistos nem sempre.
Fica-se sem palavras!!!
«razões sérias e razões perversas: desde reais dificuldades (estão aqui nas razões perversas, estão a ver?), até caprichos, negócios, feitiços, vinganças, crueldade, tudo»
Diz-se isto e fica-se contente. Cumpriu-se um dever. O tal senhor saberá mesmo do que está a falar????
Queria chamar a atenção para este ponto, aqui tocado: é que também se pode ter um filho por «más razões». Quem não conhece casos de mulheres que engravidam sem o companheiro desejar para o prender através do filho? Isso é justo? A criança como arma, como armadilha para prender um homem?
Será uma «criança-objecto», utilizada como uma arma. Terrível. coitadinha.
MSD, isso é tão conhecido que até faz parte da história da Floribela!!!!
Donde se pode concluir que os motivos de se ter ou não se ter um filho é mesmo do foro íntimo de cada um. Como se pode legislar sobre isso?
Sabes Joaninha, eu tinha o mesmo parti-pris! Mas afinal esta é a priva, se ainda fosse preciso, que esta questão atravessa a sociedade portuguesa transversalmente.
Como se viu até a Igreja teve duas posições.
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