«Em 2006 não houve uma única semana sem greves»
Que o ano foi muito agitado todos notámos. Que se fizeram desfiles, manifestações, abaixo assinados, protestos e mais protestos, entrou pelos olhos de todos.
Que para além das greves «do costume», como as dos transportes a que já nos habituamos porque vêm todos os anos, ou dos estudantes, surgiram desta vez greves em profissões que raramente ou talvez nunca o fizeram.
Contudo não tinha consciencializado que fossem tantas! Parece que em 2006 não houve uma única semana sem greves.
Para quem estiver interessado o Portugal Diário fez uma lista:
Começando pela Função Pública, também professores, e profissionais da saúde, e militares na reforma e na reserva, e CTT, e PT, e oficiais de operações de socorro dos aeroportos, e inspectores da PJ, e enfermeiros, e jornalistas do JN, e trabalhadores de recolha do lixo, e Carris, e Refer, e CP, e STCP, e Metro e travessias do Tejo, além dos operários do Porto de Leixões, Caetanobus, Pionner e Lear, Gate Gourmet, Alstom, Café Império, Panibel, chocolates Regina, Opel da Azambuja, são alguns da lista.
Complicado, heim…?
Deve haver para aí gente contente, mas devem ser pouquinhos que não se fazem notar.
Muitas vezes aplaudiu-se certas medidas quando elas foram bulir com o que se considerava «regalias», assim eram definidas, de outras profissões que não a nossa, naturalmente. Quando nos bateu à porta, já o foco mudava de cor. E muita gente até pensa que algumas medidas deveriam ser tomadas, e até já vêm tarde, mas a verdade é que nem foram explicadas nem foram tomadas ‘contra-medidas’ que minimizem os estragos.
Que para além das greves «do costume», como as dos transportes a que já nos habituamos porque vêm todos os anos, ou dos estudantes, surgiram desta vez greves em profissões que raramente ou talvez nunca o fizeram.
Contudo não tinha consciencializado que fossem tantas! Parece que em 2006 não houve uma única semana sem greves.
Para quem estiver interessado o Portugal Diário fez uma lista:
Começando pela Função Pública, também professores, e profissionais da saúde, e militares na reforma e na reserva, e CTT, e PT, e oficiais de operações de socorro dos aeroportos, e inspectores da PJ, e enfermeiros, e jornalistas do JN, e trabalhadores de recolha do lixo, e Carris, e Refer, e CP, e STCP, e Metro e travessias do Tejo, além dos operários do Porto de Leixões, Caetanobus, Pionner e Lear, Gate Gourmet, Alstom, Café Império, Panibel, chocolates Regina, Opel da Azambuja, são alguns da lista.
Complicado, heim…?
Deve haver para aí gente contente, mas devem ser pouquinhos que não se fazem notar.
Muitas vezes aplaudiu-se certas medidas quando elas foram bulir com o que se considerava «regalias», assim eram definidas, de outras profissões que não a nossa, naturalmente. Quando nos bateu à porta, já o foco mudava de cor. E muita gente até pensa que algumas medidas deveriam ser tomadas, e até já vêm tarde, mas a verdade é que nem foram explicadas nem foram tomadas ‘contra-medidas’ que minimizem os estragos.
Este balanço é impressionante.
7 comentários:
.Em matéri de contra medidas, a Contra-Reforma está mal, mas outracoisa não era de esperar, ou bem que é contra-reforma ou não é!fj
:D
Bom, FJ, tu percebeste-me e eu percebi-te, mas para quem leia o meu post e não entenda aonde quero chegar com a dita frase das 'contra-medidas' falo por exemplo do re-ordenamento da Função Pública, coisa por que se clama há anos sem fim, e era importantíssimo, mas evidentemente que não da maneira como está a ser feito. Assim como por exemplo o caso das 'rendas de casa' onde todos protestam e há muito que devia ter sido repensado, mas levando muita coisa em conta que não sei se estará a ser feito (tudo indica que não)
Percebo o que dizes, contudo tudo isto é difícil de aceitar. E, para além de parecer injusto o abrir mais o fosso entre ricos e pobres, algumas medidas se tivessem tido uma amostra de diálogo, teriam sido menos mal aceites! O irritante nestes senhores é a atitude do «posso, quero e mando»
O exemplo que dás aqui da 'função pública' é gritante! Toda a gente, a começar pelos próprios funcionários públicos está canada de dizer que se tem de fazer uma grande reforma. Mas isso seria ajustar as pessoas, tirar onde estão a mais para as colocar onde estão a menos. E seria uma medida que podia «conquistar» muita gente, diminuir drásticamente os assessores e gente dessa que sobrecarrega de um modo espantoso as finanças dos ministérios. Mas é isso que se faz????
Mas olha que se notou bem!
Mesmo os mais distraídos percebiam que mal acabava uma greve começava outra... Então Ensino, Saúde e Justiça foi um ver se te avias!!!
Também acho Raphael, notou-se bem, mas não pensei que apesar disso fossem tantas, tantas!
Joaninha, acho que ese é o «ponto no i» a atitude com que se faz a coisa! Sabemos que a crise é pela Europa toda, etc e tal. Sabemos que há erros que vêm de trás. Sabemos que algumas medidas, de um modo ou outro, teriam de ser tomadas. Sabemos que algumas, como as do fisco até beneficiam a malta cumpridora. Mas a atitude autoritária e arrogante é que é demais!!! E sentirmos que as coiss estão como estão a nível de desemprego de quebra de poder de compra e dizer-se que não é assim. Mas somos parvos, ou quê????
Bem, mas vamos lá a ver. Nem todas as greves tiveram a ver com o Governo. Muitas têm a ver com a forma como as Administrações das empresas privadas gerem as sociedades, num enquadramento económico-social adverso.
2006 foi um ano de grandes mexidas, houve alterações em quase todos os sectores por isso não é de estranhar que assim seja, agora o que é bom notar é que muitas das greves foram repetidas, ou seja vários sectores não abandonaram a luta, o que me parece um factor muito importante, nunca pensei dizer isto, mas o Cavaco disse outro dia uma coisa que tem realmente razão, agora que já houve mexidas é preciso começarem a aparecer os resultados, caso contrário foi um ano de grandes borradas!
Enviar um comentário